Capítulo 6 - Espelho Espelho Meu

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O REI FAZ O SEU DESTINO, OU O DESTINO FAZ O REI?

Depois que eu ouvi o barulho da bomba, eu não ouvi mais nada, apenas um zumbido longo enquanto eu rolo montanha abaixo em uma velocidade que eu nem sabia que se podia percorrer sem estar a cavalo.

Os galhos que me espetavam durante a caída fez longos cortes em meu rosto e corpo até eu parar de rolar quando eu cheguei a um rio. Eu tive que movimentar quando percebi que a corrente me levava. Então eu voltei pra superfície tentando respirar, e tentando nadar contra a correnteza mas fui falha.

Até que alcancei um longo tronco e tentei subir nele, após muitas tentativas eu conseguir me deitar por cima do longo tronco que está entre o rio e a terra.

Puxei todo o ar com meus pulmões e o que recebi em troca foi água saindo deles. Eu pensei que ia vomitar os esquilos que comi.

E fiquei por longos minutos, com a cara voltada para o sol, recuperando as forças. Eu decidi rastejar até a terra, porque meu corpo está todo dolorido por causa da queda.

E a ficha caiu. Onde está os outros? Walter está bem? Minha mãe?

O que foi aquela bomba? O que fizeram?

Por favor que eles estejam vivos. Por favor que eles estejam vivos. Por favor que eles estejam vivos. Por favor que eles estejam vivos.

Então eu ouvi passos indo até mim, eu tentei puxar minhas espadas mas provavelmente a perdi durante a queda. Droga.

Puxei então a adaga que carrego em minha cintura. A adaga encantada, me posicionei em uma posição de ataque esperando quem se aproxima.

- Eu ouvi um barulho, posso jurar que seja de uma pessoa - uma voz masculina se aproximou.

Quando eu pudi ver quem são, eu fiquei aliviada. São soldados, não soldados como os guardas do rei, mas soldados do exército das fronteiras. Diferente de usar armaduras, eles usam coletes, capacetes e roupas verde escuro e preta, para de camuflagem nas matas.

E eles usam armas de fogo, de pólvora. É uma realidade distante do exército do rei, porque no tratado de paz entre os países ficou claro que arma de fogo estão proibidas.

Mas eles usam armas para proteger as fronteiras de criaturas mágicas, ou de bruxas como a rainha má.

- Quem é você? - um homem de pele negra perguntou, apontando uma arma pra mim.

- Eu sou.... - eu não tinha forças para falar, então eu caí dura no chão. E acho que desmaiei, porque tudo ficou escuro do nada.

Um tempo se passou, até que eu acordei em uma cama, em uma enfermaria. E minha cabeça doía muito, muito mesmo, eu me levantei me encostando na cabeceira.

- onde eu estou? - perguntei a mim mesma mas para a minha sorte alguém respondeu.

- em uma base militar - eu reconheci a voz no mesmo instante, e alguém saiu de trás de uma cortina branca. - Faz tempo que não te vejo Bibi.

- Alan? - eu sorri ao ver o garoto de pele negra e cabelo raspado que não vejo a uns quatro anos, ele se aproximou de mim com um sorriso e fiquei feliz por vê-lo.

- Você está mais alta que da última vez, como é possível? - ele riu.

- Você que deve ter ficado mais baixo. - eu brinquei, então ele me abraçou, com cuidado por causa dos meus ferimentos.

Wow. Aé eu caí de uma montanha age um rio, e estou tods encaixada, até em minha cabeça além dos curativos em mei rosto.

- O que aconteceu com você? - ele se afastou e se sentou na cama, ele parece preocupado. - os garotos de encontraram perto de um rio.

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