Capítulo 7 - Problemas

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SE O PRÍNCIPE TEM UMA IRMÃ, QUAL É O PAPEL DELA?

No dia seguinte eu vesti o uniforme dos soldadoa, camisa cor caqui e calça camuflada, além das botas. E eu já me sentia melhor da dor, apesar dos ferimentos ainda demorarem para cicatrizar. Eu andei pelo acampamento, que foi levantado perto de ruínas de antigas igrejas.

– Você está bem? – Alan se sentou comigo em uma ruína.

– Não, estou preocupada com meu irmão. Meu dever era protege-lo e eu não fiz. – eu esfreguei minhas mãos com força, enquanto olhava para a grama embaixo de meus pés.

– Walter é esperto vai sobreviver. E o Sr.Toy está com eles, que eu me lembre ele é alguém muito sábio. – ele tentou me consolar.

– é... ele é – então percebemos um movimento estranho, e nós levantamos – o que está acontecendo?

– Eu não sei... não estamos esperando visitas – ele começou a andar em direção da multidão e eu também.

Todos os soldados fizeram uma fila, e nós entramos nela. Parece que temos uma oficial aqui, eu nunca vi ela antes.

– Bom dia Soldados, eu sou a comandante Janet, e estou encarregada dessa unidade. A partir de hoje eu comando vocês. – todos fizeram sinal de continência.

– Com ordens de quem? Eu sou o comandante dessa unidade – Alan passou na frente dos outros.

– Ordens da nova Rainha – quando ela disse isso, pude jurar que meus olhos saíram da minha cara.

Meu coração acelerou, ela já está fazendo mudanças assim?

– Quem for contra a rainha será morto por traição, então espero a colaboração de todos vocês – ela deu meia volta. – A cerimônia de juramento de lealdade a rainha, começa a amanhã as 18 horas.

Droga. DROGA. Só me faltava essa, essa garota não pode descobrir de jeito nenhum que sou a princesa.

Alan andou até mim, me puxando pelo ombro para conversar a sós comigo, afastados da multidão.

– Eu sei... eu sei, eu não estava esperando por isso. – ele parecia mais preocupado que eu, e é claro, ele perdeu a posição de autoridade dele.

– O que fazemos? Preciso ir embora daqui, não posso ficar aqui – eu tentei buscar contanto com os seus olhos.

– Bibi – ele olhou finalmente pra mim – Você precisa ir embora nessa madrugada. Para o seu bem. Você é nossa única esperança de que a Rainha... – ele sussurrou – de deter essa nova Rainha cruel.

– como vou sair? – perguntei.

– Você vai escapar durante a noite, ao lado das ruínas, vou ficar com a vigilância dessa área, e você escapa sem ninguém ver okay? – ele segurava meus dois ombros.

– Isso não vai ser um problema para você? – claro que vai.

– Sim, mas eu posso arcar com as consequências. Sua segurança é mais importante. Eu vou deixar uma mochila com suprimentos e outras coisas nas ruinas. E você some okay? Não quero te ver aqui amanhã.

– Tá bom. Obrigada Alan, é bom ter um amigo como você – eu sorri.

– Eu digo o mesmo – ele me abraçou por alguns segundos e depois se separou – Vou fazer a mochila. – ele se despediu e o perdi de vista.

Então fui me sentar de novo nas ruínas, observando os outros soldados, que sussurram. Eles também devem estar surpresos e por suas vidas eles não ficaram contra a nova Rainha.

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