mαsturbαtıng - αlex & henry

31.

Henry

quinta-feira, noite da festa

— Cariño, vou pegar outra cerveja e já volto tudo bem? Você quer mais alguma coisa? — a voz de Alex era suave, até mesmo carinhosa, agora que eram apenas os dois ali, sem Highs por perto, poderiam ficar um pouco mais soltos, já que o moreno colocou a mão em seu ombro, acariciando o local, aquela sensação era muito boa, causando um conforto no peito de Henry.

— Hm.. eu quero um dos pirulitos que aquelas meninas estão chupando, e mais dessa bebida estranha. — um sorriso sem sentido se formou em seus lábios, ele estava bêbado, era óbvio, mas a sensação era tão boa que apenas ignorou, erguendo o copo na direção do cacheado. — Queria poder te beijar.. — Henry disse, sem pensar, tendia a fazer isso quando bebia, entretanto, foda-se, se sentia apaixonado demais olhando para Alex, seria um desperdício não dizer isso para ele.

— Mais tarde, corazón, e você vai poder fazer o que quiser também. — o loiro corou um pouco com aquela frase, talvez pelo sorriso de canto que estava nos lábios do mais alto, ou, por sua imaginação ter viajado longe com aquilo. — Eu já volto, meu bem. — Alex falou, fazendo um breve carinho em seu ombro, antes de sair o deixando no lugar em que estavam, o de olhos claros se encostando na parede, tirando o celular do bolso para não precisar fazer contato visual com ninguém, mais uma das coisas de sua fobia social.

Na realidade, mal prestou atenção em seja lá o que estava tentando fazer no celular, só conseguia sorrir abobalhado pro nada, dando pequenas risadinhas, com o peito aquecido, se lembrando de tudo o que disseram um para o outro mais cedo naquele quarto. Entretanto, essa sua felicidade não durou muito, em questão de poucos instantes que Alex estava longe, Thomas se aproximou, feito um bicho, parando ao seu lado, se encostando na parede. Henry revirou os olhos, suspirando alto, guardando o celular no bolso, sabendo que não teria como ele fugir disso. Queria acabar logo com tudo aquilo.

— Pensei que você não iria ficar sozinho nunca, Henry. — Thomas tinha um sorriso um pouco malicioso enquanto falava, e aquele ato foi suficiente para fazer o estômago do britânico embrulhar. — Ele é seu cão de guarda agora? Eu vi ele quase me molestando com os olhos. — a voz dele era presunçosa, com um tom sínico, fazendo com que Henry mordesse levemente seu lábio, sabia como Alex era, então facilmente imaginou os olhares que ele lançou para o garoto.

— O que você quer Thomas? — o loiro disse, entre os dentes, sua vontade na verdade era de bater em Thomas se pudesse, e conseguisse, já que nunca brigou a este ponto com alguém, mas estava tão cansado, que sinceramente, nem se importaria. — Já estamos grandes o suficiente para você deixar de fazer gracinhas, me diz logo, eu quero você longe da minha vida. — cuspiu as palavras, cruzando os braços em frente ao seu peito, tentando não demonstrar o desconforto que sentia perto dele.

Thomas riu, se aproximando do corpo de Henry logo em seguida, fazendo um arrepio enorme correr por toda a sua espinha, o de olhos claros estava sendo muito forte para não demonstrar tudo aquilo na frente do garoto, engolindo em seco, soltando suas mãos ao lado de seu corpo. Não estavam tão perto assim, mas essa proximidade definitivamente o incomodava, apenas de experienciar isso depois de tudo o que aconteceu.. era realmente demais. Apertou os dedos contra as palmas de sua mão, fitando o rosto do de cabelos escuros enquanto ele mexia no bolso da calça.

— Não seja assim, querido — aquela merda de apelido que ele sempre insistiu em usar, mesmo sabendo que era horrível, Henry odiava, nunca gostou, e agora definitivamente se sentia mais desconfortável do que nunca, só uma pessoa tinha permissão para usar apelidos com ele, e ele era um moreno de nariz grande, maxilar marcado, não essa.. coisa que era Thomas. — eu só quero te fazer uma proposta. Uma irrecusável, na verdade. — enquanto ele falava, Henry não pode deixar de franzir seu cenho com a última frase, uma mistura de confusão e irritação se formou em seu rosto.