32.

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Alex

Alex estava deitado em seu travesseiro, suas mãos segurando a perna de Henry por cima de seu quadril, apertando seus dedos na pele macia da coxa do mais baixo. Seus lábios estavam se movendo em sincronia, a boca de Henry era tão.. quente, os lábios grossos do loiro pareciam feitos de pelúcia, enquanto a mão do mesmo estava puxando os cachos de seu couro cabeludo, enrolando os dedos compridos ali. O moreno realmente amava ficar desse jeito com ele, assim, não sobrava um espaço sequer entre seus corpos, seu peito nu encostando na camiseta de Henry, as coxas grossas dele, e expostas pelo shorts, coladas contra seu quadril, seus rostos juntos, se beijando com a intensidade que sempre gostavam.

Quebrou o ósculo apenas quando o fôlego se fez necessário, movendo os lábios para a parte exposta do pescoço do britânico, deixando beijos molhados e demorados em sua pele febril. Inclinou seu corpo, de maneira que, agora, ficasse por cima do garoto, ainda segurando a perna do mesmo, apertando os dedos ali enquanto descia os beijos pelo corpo dele. As mãos grandes de Alex ergueram a blusa de Henry, apenas o suficiente para deixar sua barriga exposta, aquela linha de pelos loiros acima e abaixo de seu umbigo, ele precisava beijar aquilo o quanto antes, caso não fizesse, sentia que poderia morrer. Ergueu brevemente o olhar, encontrando as orbes cristalinas do garoto, suas bochechas coradas por conta do olhar em seu corpo, os lábios um pouco inchados e vermelhos.. porra, ele realmente era uma visão.

Levou os lábios primeiro até sua cintura fina, sentindo a derme pálida do mais baixo se arrepiando contra os mesmos. Espalhou beijos demorados ali, indo de lado a lado em seu tronco, se abaixando aos poucos, por sua barriga, sentindo a leve sensação áspera dos pelos loiros de Henry roçando contra seu nariz. Deixou mordidas fracas ali, escutando uma risada fraca vinda do loiro, e cristo, como ele amava aquele som. Como Alex amava Henry. Continuou deixando mais alguns beijos ali, mordendo a pele apenas com os lábios, antes de erguer seu rosto sorrindo. Distribuiu beijos desleixados pelo rosto do garoto, alguns em seu pescoço, sentindo as mãos do mesmo bagunçando seus fios, enquanto ambos riam. Alex genuinamente gostava desses momentos, em que nada precisava ser sexual — por mais que fosse bom para caralho quando era — apenas os dois sendo bobos.

— Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo! — o moreno disse, sorrindo de orelha a orelha, beijando os lábios do loiro com força, logo em seguida, não demorando muito para agarrar sua cintura com as mãos, apertando os dedos na região.

Franziu o cenho ao perceber que o outro não movimentava seus lábios, afastando o beijo, apenas para encontrar o britânico com um olhar frustrado no rosto. De repente, Henry empurrou Alex para longe, e num piscar de olhos, o texano estava caindo em um tipo de escuridão, enquanto olhava o rosto dele, com aquela expressão de desaprovação, como se ele não sentisse o mesmo por Alex, provavelmente não sentia, e o de olhos escuros se sentia um tolo por ter lhe dito isso. Henry estava ficando cada vez mais longe, tudo a sua volta ia se escurecendo mais e mais aos poucos, até ficar um breu completo ao seu redor.

[...]

Alex deu um pulo no colchão, acordando assustado, sua respiração ofegante, a nuca e as costas suando frio, não era a primeira vez que tinha esse tipo de sonho, ou melhor, pesadelo, desde que tudo aconteceu na festa, mas parte de si, tentava pensar que, pelo menos, não era real. Seria um completo eufemismo dizer que não sentia falta de Henry, porque sentia, todos os dias, nunca ficaram tanto tempo sem se falar, muito menos sem se ver, e isso era torturante para caralho. Hoje era terça-feira, quase uma semana que estavam sem se falar, talvez, fosse compreensível estar tendo esse sonho repetidas vezes, ele realmente sentia saudades, e muito ainda.

Esfregou os olhos com cuidado, se virando para olhar seu relógio em cima da mesinha de cabeceira, eram sete horas, ele teria de levantar mesmo, e jamais conseguiria dormir depois de um pesadelo como esses. Suspirou frustrado, chutando o edredom para o lado, sentindo o ar gelado bater contra o seu peito, as vezes Washington ficava incrivelmente frio pela manhã. Andou ainda um pouco sonolento até seu banheiro, checando apenas se havia uma toalha qualquer ali, antes de esticar os braços para dentro do box, abrindo as torneiras com calma.

mαsturbαtıng - αlex & henryOnde histórias criam vida. Descubra agora