Capítulo Quinze

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Sentiram minha falta? Demorou, mas chegou kkk
Espero que gostem  <3

Maria Flor

Por mais que Liana estivesse me ajudando na fazendo havia coisas que eu não faria de nenhuma maneira e uma delas era acompanhar os bois para o abate, obvio que não fazemos isso aqui, mas era preciso ir alguém para fiscalizar e analisar o momento do abate para que não haja nenhum problema, sendo assim tomamos a decisão de contratar uma pessoa para isso.

- Você falou com ele que vamos contratar mais uma pessoa? – Perguntei a Liana. Ela estava se esforçando muito para entender todo o funcionamento da fazenda e estava fazendo um ótimo trabalho, mas eu imagino como deve ser difícil.

- Não falei com ele ainda. – Ela falou.

- O novo funcionário chega hoje e vai ficar hospedado na casa por um tempo, precisamos falar com ele. – Falei.

- Vamos lá falar com ele. – Ela largou o papel.

Chegamos na sala, o patrão agora estava descendo as escadas e passava uma parte do tempo vendo TV, minha mãe ficava o tempo inteiro atrás dele para ele não cair ou se ele queria comer e coisas do gênero, demorou para eu perceber, mas acho que eles tem um relacionamento secreto de anos e aquilo me deixou chateada, porque por mais que minha mãe não tivesse me criado e mal tivesse me tratado como filha, ela merecia mais que um relacionamento secreto e ser tratada como uma emprega.

- Pai, precisamos conversar. – Liana falou. O patrão desligou a TV e ficou prestando atenção em nós duas. – Está chegando a época de abate de uma parte do gado e precisamos de alguém para acompanhar o processo, então decidimos contratar uma pessoa.

- Quem?

- Ele trabalhou em fazendas grandes no Mato grosso do Sul, uma amiga pediu indicação ao tio dela. – Liana falou.

- Vocês... entrevistaram?

- Sim, senhor. – Respondi. – Ele parecia saber bem das coisas.

- Por que... ele saiu... das fazendas?

- Corte de custo, foi o que ele disse, mas eu liguei para pegar referência e parece que foi verdade, falei diretamente com o dono da fazenda. – Falei.

- Ele vai ter que ficar na casa, pai. – Liana falou. – Pelo menos por um ou dois meses,

- Você... sabe que... eu não... gosto.

- Ele vai arrumar um canto para ele, vamos ajudar nessa ajuda no início, mas depois é com ele.

- Dois... meses. – O patrão falou.

- Dois meses. – Afirmei. Até porque aquele havia sido o acordo com ele, quando chegasse assinaria o contrato e depois levaríamos para autenticar no cartório da cidade.

- Pronto para os exercícios? – O enfermeiro Mauro apareceu. – Oi Flor, nossa eu adorei o corte de cabelo.

- Ah obrigada. – Respondi. Eu realmente não entendia muito bem porque ele estava sempre rindo e me elogiando, na maior parte do tempo eu ficava sem graça. – Super combinou com você. Está muito bonita.

- É eu disse isso a ela. – Liana se agarrou no meu braço e respondeu ao homem.

- Ela é muito estilosa, gosto disso. – Mauro ajudou o patrão a se levantar.

- Vamos, temos que ir à cidade buscar o novo funcionário. – Liana me puxou pelo braço, eu nem tive tempo de me despedir do patrão.

- Incrível, ele dando em cima de você descaradamente. – A patroinha ia me arrastando para fora de casa. – E por que você não falou nada?

Minha doce matuta (Romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora