A Professora de Dança | Scarlett Johansson

CAPÍTULO 23

Vamos falar sobre um mal que atormenta os seres humanos a vários e vários séculos, a inveja. Isso mesmo, senhoras e senhores leitores, a inveja é algo ao qual todos nós estamos sujeitos a sentir, é claro, alguns mais que outros por diversas razões. Que tal se eu explicasse melhor, talvez um exemplo ajude no entendimento, hummm.... Que tal, era uma vez uma vadia mirim, mimada e traiçoeira chamada Kaily Branson, que por ser uma egoísta, egocêntrica e narcisista tornou da vida de S/n Buckley um completo inferno durante seus tempos de escola, muitos esperavam que com o tempo ela amadurecesse, bom... Não aconteceu.

Quando S/n saiu de casa junto a pequena Rose, ela não esperava querer explodir todo o estúdio de dança, mas o que ela poderia fazer não é mesmo? Jogar a Kaily pela janela. Enfim... Scarlett foi chamada para uma reunião bem cedinho naquela manhã e por isso ela não poderia acompanhar S/n e Rose até a academia de dança. Quando chegaram ao local S/n e Rose estavam bastante animadas, elas começariam os ensaios para a apresentação que elas fariam junto dos outros alunos, elas estavam conversando sobre os estilos das roupas que elas usariam enquanto caminhavam até a sala de aula da mulher. Assim que entraram na sala de aula, S/n mudou sua feição ao encontrar a senhorita Branson... Cobra. Rastejando e espalhando o seu veneno por toda a sala.

Rose franziu o cenho e olhou para S/n querendo saber o que aquela mulher fazia ali, mas a jovem Buckley estava ocupada demais impedindo que a fumaça saísse de seus ouvidos e narinas, S/n se perdeu em meio aos seus pensamentos confusos enquanto olhava a medusa analisar a sua sala como se fosse a real dona daquele lugar, e isso deixou S/n bastante irritada, quem aquela megera achava que era para estar ali?

- Senhorita Branson? - S/n chamou deixando suas mãos nas costas, essas que se apertavam extremamente forte, certamente ver Kaily em SUA sala não ajudava em nada em seu estado mental.

A cob... Kaiky, olhou para a jovem Buckley quando sua voz se fez presente na sala, uma feição enojada e parcialmente assustadora se fez presente no rosto da serpente venenosa, mas então ela se deu conta da presença de Rose e rapidamente suavizou suas feições colocando um sorriso falso no rosto, que na opinião de Rose era medonho, a jovem Johansson segurou na perna de sua professora como se tentasse se proteger, S/n levou sua mão até o topo da cabeça da garota fazendo um leve carinho ali.

- Oh, que bom que chegou, S/a - falou em seu mais falso tom de gentileza, e agora foi a vez de S/n temer aquela coisa estranha a sua frente, a jovem Buckley fez uma careta principalmente por ter ouvido o seu apelido sair dos lábios da cobra - Não se preocupe com a minha presença, eu apenas estava analisando a sala para as futuras modificações - afirmou fazendo S/n franzir o cenho em confusão, a mulher olhou para Rose que também a encarava não entendendo nada.

- Futuras modificações - S/n repetiu a fala da outra mulher tentando entender do que aquilo se tratava.

- Ohw - disse em falsa lamentação e surpresa - A Brenda ainda não lhe notificou? - perguntou fingindo estar realmente preocupada e triste com a situação, S/n respirou fundo procurando em seu interior a calma que não tinha com aquela mulher.

- E o que a senhora Wilians teria para me notificar? - S/n perguntou cruzando os braços em frente ao seu peito, Kaily não respondeu apenas deu um sorriso cínico a S/n. Passos foram ouvidos por todas dentro da sala chamando a atenção de S/n para a entrada de sua sala, Rose também se virou para olhar a mulher mais velha entrar, a garota se agarrou ainda mais a perna de sua madrasta.

- Bem, minha querida S/n. Após o campeonato que você organizou para seus alunos, você terá uma nova turma - S/n franziu o cenho mais uma vez não entendendo absolutamente nada, ela não poderia fazer aquilo - Eu sempre pensei em abrir uma turma para os mais velhos, sabe, com idades mais avantajadas, e a pessoa mais qualificada que eu conheço para isso é a senhorita, você ira ajudá-los nisso - seu sorriso era tão falso quanto as inúmeras plásticas que ela havia feito na porra daquela cara de cavalo.