II. '𝐄cos da 𝐍oite'

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Narrador

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Narrador

─ Que droga. ─ Shikadai murmurou, seguindo o caminho que Yanna tinha tomado. Ele esperava encontrá-la e se desculpar, mas também temia que ela não quisesse mais falar com ele.

Shikadai não precisou caminhar muito para encontrar Yanna, que estava sentada em uma enorme pedra, com os olhos fechados e os cabelos azuis dançando ao vento. Ela parecia tão tranquila e bonita que ele ficou sem fôlego por um momento. Ele observou cada detalhe do seu rosto, desde os seus lábios rosados até as suas sardas delicadas. Ele sentiu seu rosto esquentar e seu coração acelerar.

Ele pensou que no dia seguinte a relação deles estaria melhor, então não precisaria se desculpar.

Passaram horas, e shikadai não conseguia dormir, com receio de que algo acontecesse.

O sol começou a nascer, e o som noturno sumiu junto com a noite.

─ Hum. ─ Foi o que saiu da boca de Yanna ao se deparar com o garoto de olhos sonolentos.

Nenhum dos dois ousou quebrar o silêncio constrangedor que pairava entre eles.

Shikadai, que normalmente ficaria indiferente à briga, sentiu-se estranhamente desconfortável e deslocado, mesmo sem ter intimidade e companheirismo por Yanna.

A dupla chegou a um campo aberto, com escassas árvores, e foi obrigada a caminhar.



Quando a tarde chegou, Yanna já estava faminta e gostaria de sentar e fazer uma comida caseira com os ingredientes que havia perto do local.

Mas ela tinha receio de parar e acabar brigando ainda mais com Shikadai.

Yanna já não mantinha os mesmos pensamentos de antes pelo garoto. Ela o achava egoísta e mesquinho.

Então, ela deu uma breve parada e seu companheiro de equipe a olhou.

─ O que está fazendo? ─ Perguntou o jovem Nara.

─ Isso não é problema seu. ─ Yanna respondeu, enquanto pegava algumas pílulas de vitamina que foram feitas para os shinobis.

Logo a jovem mulher voltou a andar. Shikadai apenas a observava passar em sua frente. Yanna, com pressa em voltar a caminhar, acabou escorregando.

Seu corpo caía em direção ao chão. Mas antes que colidisse ao solo, sentiu braços lhe segurarem com força.

Eles se encararam, como se o tempo tivesse congelado para eles dois.

Pensamentos confusos invadiram suas mentes, enquanto o espaço entre eles diminuía a cada segundo.

Eles sentiam seus corações acelerarem, suas respirações se tornarem ofegantes, seus olhos se perderem um no outro.

Até que um som estridente os despertou daquele transe.

𝐂𝐑𝐎𝐍𝐎𝐀𝐌𝐎𝐑; Shikadai NaraOnde histórias criam vida. Descubra agora