I. '𝐅ragmentos de 𝐃iscordância'

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Yanna Toki

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Yanna Toki

algumas semanas, eu cheguei à aldeia da folha, uma vila ninja cheia de vida e movimento. Mas nem tudo são flores nesse lugar, e logo eu descobri que havia muitos problemas e perigos à espreita.

Para me integrar à comunidade, eu me ofereci para fazer missões para o Hokage, o líder da vila. No começo, ele ficou desconfiado da minha presença repentina, mas depois de ver o meu desempenho em algumas tarefas, ele me aceitou como uma aliada.

─ Yanna, tenho uma missão para você. Você vai acompanhar um mensageiro até uma vila próxima, onde ele deve entregar uma carta urgente. O Shikadai vai com você. ─ Ele disse, enquanto assinava alguns documentos.

Não demorei muito para encontrar o tal Shikadai, um garoto de cabelos escuros e olhos sonolentos.

O Hokage nos explicou que a missão era simples, mas que poderíamos enfrentar alguns inimigos no caminho. Nossa prioridade era proteger o mensageiro e a carta, que continha informações sigilosas.

─ Yanna, você pode ir. Pegue o que precisa e seja cuidadosa. Shikadai, espere, quero conversar com você. ─ Ele disse, me dispensando. Eu assenti e saí em direção ao meu apartamento, onde eu guardava os meus equipamentos. Eu estava ansiosa para começar a minha primeira missão de verdade.

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Shikadai Nara

─ Você tem que ficar de olho nela. ─ Ele me ordenou, com um olhar severo. Eu revirei os olhos, sem vontade de cuidar da menina e do mensageiro, que pareciam tão frágeis quanto papel. Essa missão ia ser um tédio.

─ Por quê? Ela é uma ameaça? ─ Eu questionei, com sarcasmo.

─ Talvez. Ela pode ser a última sobrevivente do clã Toki, que foi massacrado há quase duas décadas. ─ Ele me explicou, com um tom grave.

─ E daí? Ela é só uma garota. ─ Eu retruquei, com indiferença.

─ Não se engane. O clã Toki possuía um poder terrível, a habilidade de congelar o tempo por alguns segundos. ─ Ele me alertou, com uma expressão sombria.

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Yanna Toki

Saímos em missão há horas, e não paramos de correr pelas árvores. A vila do mensageiro ficava longe, quase três dias de distância.

O sol já se despedia, e a lua surgia no céu, os ruídos da noite se faziam ouvir.

Shikadai estava na frente, guiando o caminho, até que ele parou abruptamente.

─ O que foi? ─ Perguntei, me juntando a ele.

─ Vamos acampar aqui, já está muito escuro. ─ Disse Shikadai, saltando do galho para o solo.

𝐂𝐑𝐎𝐍𝐎𝐀𝐌𝐎𝐑; Shikadai NaraOnde histórias criam vida. Descubra agora