𝐒𝐇𝐈𝐊𝐀𝐃𝐀𝐈 𝐍𝐀𝐑𝐀, com a sagacidade das sombras e a resiliência do vento, é como um cravo em meio ao jardim da vida, envolvendo a todos com sua presença cativante e seu aroma marcante.
𝐘𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐓𝐎𝐊𝐈, é como uma rosa, desafiando as temp...
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YannaToki
Minha missão com Shikadai finalmente chegara ao fim. A carta estava nas mãos certas, e agora nos preparávamos para nos despedir do senhor Hiroto. A noite se mostrava agradável, embora a preocupação ainda pairasse sobre nós.
Acabávamos de saborear um café reconfortante quando olhei para Hiroto, um homem admirável que, apesar da idade avançada, mantém um espírito vibrante. É triste pensar que ele vive sozinho em sua casa.
- Peguem, meus jovens! Levem esta marmita para se alimentarem durante o caminho - disse Hiroto, enquanto nos entregava uma pequena sacola com dois potes fumegantes.
Com um sorriso de gratidão, aceitei a marmita, mesmo diante da insistência calorosa do senhor Hiroto. Shikadai e eu trocamos olhares cúmplices e decidimos seguir por um caminho mais longo para deixar a vila.
Pegamos o caminho pela parte principal do pequeno vilarejo. Meus olhos brilhavam com ternura; sempre tive uma paixão por observar culturas e lugares novos.
Enquanto caminhávamos, comecei a olhar as lojas, em busca de algo que me chamasse a atenção para levar como lembrança.
Foi então que avistei uma barraca repleta de joias. Parei, atraída, e me aproximei do estabelecimento, procurando algo que realmente me encantasse.
Do outro lado, Shikadai me observava com uma expressão de desdém, provavelmente pensando no quão "imatura" eu estava sendo. Ele é um rapaz bonito, mas vive querendo se mostrar o sabichão, e isso me irrita um pouco.
Meus olhos se fixaram em um pequeno colar: a corrente era delicada, com um sol brilhante pendurado. Nesse instante, Shikadai se aproximou, curioso para descobrir o que havia capturado minha atenção.
- Vejo que se interessou por este colar aqui. Bela escolha, estrangeira - disse o mercador, pegando a peça com um sorriso convidativo.
- Vou levar, por favor! - exclamei, lançando um olhar ao preço antes de entregar o dinheiro. Com um gesto rápido, peguei o colar e, enquanto me afastava, não pude deixar de admirar o material em minhas mãos.
• • •
Narrador
A jovem Yanna saiu apressada, completamente absorta pelo colar e sem perceber que o mercador tinha algo a dizer. Sikadai ficou para trás, curioso.
- Você começou a falar algo, mas parou. O que ia dizer? - perguntou Shikadai, com um brilho de curiosidade nos olhos.
- Estrangeiro, aquele colar tem como par uma lua. Eu ia avisar a jovem, mas ela está distraída demais com a peça - respondeu o mercador, apontando para o cordão que segurava.
Shikadai observou atentamente o colar que o senhor lhe mostrava.
