6. Família inimaginável

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"Cure as cicatrizes das minhas costas

Eu não preciso mais delas

Você pode jogá-las fora ou mantê-las em seus vidros de conserva

Eu vim para casa"

Welcome Home, Son — Radical Face

  Eu continuava a seguir a barca de adolescente, todos pareciam ratos sorrateiros, fazendo o máximo para não fazer barulho, aquilo não parecia boa coisa, mas eu conhecia o caminho que eles estavam seguindo, era o caminho que eu fazia para a praia,...

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Eu continuava a seguir a barca de adolescente, todos pareciam ratos sorrateiros, fazendo o máximo para não fazer barulho, aquilo não parecia boa coisa, mas eu conhecia o caminho que eles estavam seguindo, era o caminho que eu fazia para a praia, talvez fossem tomar banho, mas uma hora dessas ?! A água deve estar congelante. Sem ao menos perceber, alguém que vinha de trás, esbarrou em mim, eu olhei imediatamente para a pessoa e reconheci seu rosto, era meio improvável de esquecer.

— Foi mal aí — O garoto levanta o olhar para mim, e um leve sorriso surge em seus lábios, era impossível não achar ele bonito — Você que tava falando com meu pai mais cedo, né?

— Sou eu sim, e você deve ser Caleb — Dei um sorriso amigável — Você sabe pra onde toda essa gente tá indo ?

Ele deu uma leve risada

— Estamos indo nos divertir — O menino responde em meio todos aqueles adolescentes que passavam por nós.

— Mas não tá óbvio que o senhor D ou o Kiron vai ficar sabendo ? — Pergunto já pressentindo sua resposta, mas estava enganada.

— Provavelmente eles sabem, nada passa despercebido. Costumamos fazer na fogueira de sempre no horário certo, com todos lá, ou decidimos fazer na praia, algo que não é permitido — Coça a nuca— Meu pai até já jogou piadinhas sobre, mas eles nunca falaram nada, então ninguém se importa. — Dá de ombros.

— Vocês realmente não tem medo da consequência?

— Somos filhos de Deuses, nenhum castigo pode ser pior que esse — O menino expressa e seu sorriso se afrouxa um pouco, mas logo volta ao normal — É além do mais, eu amo uma boa festa. Se fosse você, seguiria o cardume de semideuses.

— Não conheço muito disso, bem que poderia me fazer companhia, pra eu me enturmar mais — Jogo um verde.

— Confesso que é uma proposta irrecusável — Ele dá espaço para eu passar e sinaliza com as mãos. — Vamos ?

Eu reviro os olhos sorrindo e acompanho o garoto, por conta da demora, nós dois acabamos ficando mais para trás. Perguntas surgiram de sua boca, ele me perguntou o que muitos também me perguntaram: "como matou a hidra ?"  Além de outras perguntas bobas e fofas sobre minha pessoa. Ele realmente sabia como cantar alguém.

𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐫𝐚𝐢𝐨𝐬 𝐞 𝐫𝐨𝐮𝐛𝐨𝐬 - ʟᴜᴋᴇ ᴄᴀsᴛᴇʟʟᴀɴ Onde histórias criam vida. Descubra agora