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— Olha seus imundos, tem três banheiros aqui, se dividam e se arrumem logo, estão molhando tudo!

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— Olha seus imundos, tem três banheiros aqui, se dividam e se arrumem logo, estão molhando tudo!

Chaewon disse séria e nós assentimos como se fosse um sermão. Os meninos se dividiram e foram ocupar os banheiros, alguns ainda estavam de fora esperando sua vez, como eu.

Estava pegando minhas coisas na minha bolsa junto a Theo quando ouço Keeho me chamar. Sigo até ele rapidamente e o mesmo me guia até às escadas.

— Na verdade a casa tem quatro banheiros, um deles fica no terceiro andar, vulgo sótão, onde eu fico às vezes quando as coisas não estão boas em casa, se você quiser se arrumar lá…

Explicou enquanto subia e eu o seguia.

— Sério? Obrigado Keeho.

Me curvei em respeito e ele assentiu sorrindo, assim que chegamos ao seu “ quarto improvisado” vi a diferença entre a casa e o sótão, a estética era totalmente diferente, havia vários pôsteres, led no canto das paredes, era a cara dele na verdade, enquanto a casa era mais neutra apesar de ser constituída pós adolescentes era bem tradicional, já o quarto de Keeho cheirava a arte, tinha uma guitarra no canto e por aí vai.

Estava perdido analisando o lugar e nem percebi quando ele parou na minha frente.

— Gostou?

— É bem a sua cara!

Respondi simples.

— É, alguma coisa na minha vida tinha que ser.

Rebateu em tom de brincadeira mas não sei se de fato era uma brincadeira.

Deixei a bolsa em cima da cama e peguei minhas roupas, ele se sentou na cadeira que havia ali e começou a mexer no celular.

Arrumei o que iria usar e rumei para o banheiro, mas aquela porta parecia implicar comigo, ela não abria de jeito nenhum, empurrava a mesma com toda a minha força mas nada dela se mexer. Keeho olhando para a minha luta contra a porta do banheiro se levantou rindo, se posicionou atrás de mim e pôs as mãos por cima das minhas.

— Assim oh, não é tão difícil, querido.

Puxou a porta ao invés de empurrá-la e eu me senti o ser humano mais burro existente. Ele riu da minha cara.

— Qual é? Que porta que se puxa para fora ao invés de empurrar? — resmunguei.

— Eu sei, também demorei pra’ entender essa porta. — ele deu batidinhas em meu ombro rindo. — qualquer coisa me avisa que eu venho correndo. Fica a vontade.

Avisou e eu me afastei entrando no banheiro, tranquei a porta antes me despir e ligar o chuveiro, lavei meu cabelo que estava só o cloro de tão seco e duro, ele já era ressecado de natureza mas após a piscina piorava.

Entrei em breves “ flashbacks” do que aconteceu na piscina com Keeho enquanto me ensaboava e meu falo interpretou a situação errada — eu acho —, ele dava sinais de que ia levantar, me amaldiçoei por isso, definitivamente não deveria fazer isso no banheiro do noivo da minha irmã.

Closer enough - Keeho & SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora