Drummond e olhos de ressaca.

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- Você não faz ideia do quanto eu te amo. – Brasil falou para o loiro, prendendo-o em seus braços.

 - Eu te amo todo segundo sem ter dúvida nenhuma disso. Eu quero que sua vida seja perfeita sempre, queria eu ser o responsável por isso. Queria eu poder tirar todo problema que ousasse aparecer no seu caminho com minhas próprias mãos porque nada me dói mais do que te ver triste por alguma coisa. Eu te amo, mas eu te amo tanto que sinto meu coração indo embora para seu peito e me deixando sem nada. É todo seu.

Argentina ficou emocionado e ,sem conter-se, derrubou algumas lágrimas. Limpou o molhado com a mão, a garganta seca e se sentindo pequeno diante dele.

A cada dia que passava, mais forte seu coração se apegava ao seu pretinho. Talvez não fosse verbal como ele era, mas ele sentia e sentia forte como ninguém. Aquilo era amor, amor de verdade, não um romance que sustenta incerteza. Por nenhum segundo duvidava do que sentia.

- Oh, isso é injusto. – murmurou, aninhado ao pescoço dele, a voz recheada de sentimentalismo.

Ao acolhê-lo em um abraço aconchegante, Brasil perguntou o porquê.

- Você é bom demais nisso. – Argentina explicou.

- Sou, é?

- Demais.

- Cada palavra é verdade. – o brasileiro o confessou enquanto acariciava suavemente suas costas. – Agora quando eu penso no futuro você está em todos os meus planos. Penso até nas coisas mais banais da rotina, sabe ?

Emocionado, Argentina levantou o rosto para encarar ele ,a sobrancelha franzida, os lábios comprimidos em um biquinho choroso. 

Aquele idiota iria fazê-lo desidratar de tanto chorar, principalmente agora que havia ficado mais confortável em demonstrar vulnerabilidade na frente dele.

O moreno deu um sorriso charmoso e ,com ternura ,inclinou-se para beijar-lhe a testa afetuosamente. Depois, continuou :

- Penso ,por exemplo, em como acordaríamos juntinhos todo dia. Penso na gente decidindo o que comer no café da manhã, em como eu prepararia o que você quisesse ,na maneira como eu me preocuparia em fazer sua rotina ficar mais leve todos os dias. Penso que quando eu voltasse para nossa casa depois de um dia cheio, eu te encontraria na nossa casa com um abraço e em como eu faria o mesmo por você. Também penso em como eu faria suas noites as mais confortáveis e amorosas possíveis. Até mesmo penso, vida, em como eu lavaria sua caneca favorita todos os dias unicamente para que você possa beber nela sempre que quisesse. – inclinou-se mais uma vez para beijar o rastro de água em seu rosto. – E a melhor parte disso é que eu sei que você faria o mesmo por mim.

- Faria. – embargou em emoção, agarrando o pescoço dele com força em um abraço de peito cheio. – Todos os dias.

Brasil deu uma curva sutil e fechou os olhos, embebendo aquele abraço apaixonadamente em silêncio ,em parte para respeitar a sensibilidade alheia, em parte por pura necessidade. O calor da pele do seu loirinho o enterrava no limiar da paz e euforia.

Sempre que seu coração, seus pensamentos e seu corpo recorriam a ele, sua alma respondia em afobação, em desesperada necessidade. No entanto, bastava encontra-lo para que fosse dominado pela mais pura paz e pela existência dele que silencia todas as outras.

- Eu te amo. – o sentiu murmurar em sua pele, o rosto molhado contra sua camisa úmida. 

Beijou-lhe os cabelos.

- Sei disso. (...) Também te amo.

- Queria saber falar assim que nem você. – o loiro confessou, choroso. Estava ridiculamente sensibilizado.  – Siento que no lo demuestro mucho, pero te amo. Realmente te quiero. Si supiera hablar así, todo hermoso, siempre lo demostraría.

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