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Yana

- Tá chorando? Mas que caralho, o que foi?- fala parecendo desesperado.

- Com... dor- falo entre soluço, levo a mão até o seio tentando melhorar.

- Posso... sugar?- fala envergonhado, olho pra ele só querendo me livrar da dor.

Concordo com a cabeça e me deito no sofá.

Ele se coloca por cima de mim, levanta da blusa e abaixa o sutiã com cuidado, solto um suspiro de alívio quando ele começa a sugar e vou me entregando ao sono, hoje foi uma longa manhã.

..

Acordo com alguém fazendo carinho em mim, abro os olhos e vejo o Samuel em pé olhando pra gente e dando um sorrisinho.

Dou um sorriso de volta, tento me levantar mas sou parada com o peso do Jorge em cima de mim.

- Tá com fome? Como tá o braço?- falo com ele ainda fazendo carinho em mim.

- Pedi pra um vapor trazer comida pra gente e o braço já tá bom, nem preciso mais do remédio.- fala dando um pequeno sorriso que retribuo.

Faço um carinho na cabeça do Jorge e vejo ele acordando e saindo de cima de mim.

Me sento sentindo os seio mais vazios e a campainha de casa toca, vou atenter e vejo o Vitor (palhacinho) com as marmitas.

- Tenho fofocas novas, já que vocês não sai de casa.- dou espaço pro fofoqueiro entra e fecho a porta.

Me sento na mesa com os meninos.

- Sabe a velha da rua 3? Então ela arrumou um novo namorado mas os filhos não gostou muito disso não.- ele começa a conta e fomos almoçando e fofocando sobre os outros.

Depois do almoço peguei a cesta e o Vitor ficou me olhando com uma cara de dúvida, esse fofoqueiro vai querer saber.

- Quem te deu essa cesta?- fala quando entreguei um bombom pra ele.

- Foi eu- fala o Jorge e o Vitor volta a olhar pra mim com um sorriso.

O rádio do Jorge começou a tocar então ele foi atender.

- Preciso resolve umas coisas e vem comigo palhacinho o Limpada ainda não pode.- ele aí saindo mais antes me deu um selinho.

Fiquei um tempo processo aquele ato até o Samuel dar um sorriso nasal.

- Ele conseguiu te deixa sem rumo mesmo- fala ainda rindo.

Achei que ele aí fica bravo com esse ato.

- Não achou estranho isso?- ele me olha como se a minha pergunta fosse tola.

- Não achei estranho, costumo dividir as coisas com ele, ainda mais na vida que levamos, melhor ele que outro.

...

Muito obrigado por quem está lendo.

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