Polos opostos

Homem.

MARGOT ESCOBAR

Depois do surto que o moreno teve, aquela menina com certeza era namorada dele, eu não tinha nada haver com isso, afinal, quem namorava era ele, não eu.

?- Oi princesa, sozinha?
Margot- Sozinha estou e sozinha vou ficar, sai daqui garoto
?- Aaaah para de drama meu amor, eu sei que você sente saudades de mim
Margot- Saudades? Como assim- Margot que estava de costas para o homem se virou, e se deparou com algo que definitivamente não esperava
?-Oque foi pequena surpresa de me ver?
Margot- eu- mas.. como? Você?? -Margot estava paralisada, o moreno não era o único que ela nunca tinha visto ali, infelizmente

Agora já com os olhos marejados Margot tentava se soltar daquele homem, que insistia em tentar beija-la.

Margot- sai daqui seu verme, me solta, por favor- Margot falava enquanto era interrompida pelas tentativas de beijo

Felizmente o segurança da festa viu aquilo é logo levou o homem para fora. Margot não estava mais no clima de festa, ela iria embora
Chamou um Uber e foi, chegando em casa a única coisa que fez foi ir até o banheiro, tirar suas roupas e tomar um banho, aquele era seu momento, apenas ela estava ali, naquela hora Margot se permitiu sentir, deixando a água cair pelo seu rosto acompanhada das suas lágrimas, muitas delas. Margot tinha encontrado seu pior pesadelo cara a cara, e olha, ela já tinha vivido muita coisa. Muita.

LEVI HERNANDEZ

Levi- EU NAO CONSIGO ACREDITA ELISABETH, NÃO CONSIGO! - levi falava com ódio nas palavras, oque assustava Elisabeth, ela tinha apenas tinha ido a uma festa.

Elisabeth- levi me desculpa, eu só queria curtir, essa festa era meu sonho de consumo, me perdoa. - Elisabeth falava chorando, muito assustada.

Levi- ELISABETH VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO ONDE SE METEU! AQUELE LUGAR É PERIGOSO! VOCÊ POR ACASO SABE ONDE TAVA SE METENDO??? - levi falava, ainda com ódio, porém estava misturado com um sentimento de preocupação e tristeza.

Elisabeth- em uma festa? Como qualquer outra?

Levi- Elisa.. tinham muito homens lá, muitas pessoas ruins, muita droga, muita exposição, muita coisa que poderia te levar pra um mundo que, de verdade, eu não aguentaria te ver.

Elisabeth- nada disso é novo pra mim chico - falou em espanhol - já vi muito dessas coisas e não tive vontade de provar.

Levi- promete?

Elisabeth- prometo, de dedinho!

Levi tinha muito medo de ver sua irmã, sua princesinha que viu crescer, se tornar uma drogada, criminosa, qualquer coisa desse tipo, ele tinha uma proteção absurda com ela em relação a essas coisas.
Depois de muito estresse, Levi foi para o seu banho, onde finalmente conseguiu relaxar, ele precisava daquilo, afinal, amanhã seria seu primeiro dia como delgado, Delegado Hernadez.

MARGOT ESCOBAR

Margot tomou um banho relaxante onde conseguiu tirar todo aquele peso de suas costas, tudo que ela precisava era dormir, e só isso, apesar de tudo, ela tinha sentimentos, muitos deles.

LEVI HERNANDEZ

De novo aquele som insuportável do despertador, o relógio marcava 07:00 em ponto. Levi acordou com um bom humor, estava ansioso para o dia. Fez sua rotina matinal, um banho, café da manhã, e foi para o trabalho, assim que chegou várias ocorrências chegaram a ele, nada fora do normal, até que algo chamou sua atenção, tráfico. Óbvio que ele já tinha visto algo daquele tipo, afinal, ele era um policial, porém tinha algo de diferente, a forma que aquilo tinha sido armado, era característico dele, mas como? Ele não tinha "herdeiros" era oque Levi achava.

Levi- Ei, Silva, vem cá

Silva- Sim delegado?

Levi- Analisa isso aqui pra mim -fala dando os papéis para silva- e me diz oque você acha

Silva- Senhor a forma que isso aqui foi arquitetado parece muito, arrisco dizer, igual a como o Escobar fazia.

Levi- Ótimo, não estou ficando louco. - Silva ri- peça que investiguem bem isso aqui, eu quero descobrir quem é o homem por traz disso.

Homem, quanta prepotência.