OBSCURO - 13

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O desespero que eu sentia tomou conta de todo meu corpo. Eu sentia o meu suor frio,o medo.

Stela: vai ficar tudo bem — ela diz segurando minha mão.

Estamos no hospital agora,viemos diretamente para cá. Minha mãe está com meu pai em algum outro lugar daqui. Eles vieram em uma ambulância,e até agora eu não tive notícias.

Penélope: eu sei que vai — eu sorri,olhando para a loira ao meu lado.

Por que eu sentia que não iria?

Pare,Penélope. Pare de pensar no pior sempre,tudo vai dar certo.

A cada minuto que se passava eu me sentia mais derrotada pelo meu medo,pela ansiedade.

Meu pessimismo veio todo da minha mãe.

Stela: olha,Nelle — ela fala sorrindo,apontando para frente.

Eu olho naquela direção vendo minha mãe. Ela estava acompanhada de um médico,e pareciam conversar sério.

Stela: acho que está tudo bem — ela sorri para mim. Eu me levanto e espero minha mãe vir até nós duas.

Logo após o médico lhe dar um abraço,ela veio ao meu encontro.

Valeria: Popi — Popi? Por que minha mãe está usando esse apelido? — eu sinto muito filha.

Sentir muito? Não,não.

Minha mãe me puxa para seus braços,e sinto lágrimas em meu ombro. Seu corpo estava frio,ela estava tão tensa quanto eu.

Valeria: ele não resistiu,Penélope. Seu pai se foi — ouvir aquilo fez meu corpo ter uma queda de pressão.

Stela me segura pelos braços e me senta na cadeira que eu estava sentada antes.

Eu não conseguia processar aquilo. Olho minha mãe chorando,mas minhas lágrimas não saiam.

Não posso permitir que elas saiam.

Nelle... Popi...

Eu não vou mais ouvir isso?

Minha mãe me chamava,mas eu não estava ali naquele momento. Minha alma e mente estavam flutuando. Sinto Stela segurar firme minha mão,e me dar um sorriso sem jeito,ela também estava triste. A loira do sorriso desajeitado logo me abraçou, diferente de mim,ela sim chorava.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐎 - 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙 Onde histórias criam vida. Descubra agora