OBSCURO - 07

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EDIMBURGO,ESCÓCIA

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EDIMBURGO,ESCÓCIA. Sábado,07/02/2017.

— Dois dias depois.

Minha cama estava vazia e fria,nem parece que eu adormeci olhando em seus olhos,como em um estralar de dedos. Essa manhã não estava tão fria,meu corpo pulsava com fervor,saber que ele virá novamente pela noite,me faz ficar ansiosa.

Ele sempre vem ficar comigo. E ele gosta de me ouvir falar,da mesma forma que eu gosto de ouvir ele. Mesmo sendo por minutos,eu fico satisfeita com sua presença,é bom tê-lo ao meu lado.

Com toda certeza,ele é minha melhor alucinação. Eu esqueço da vida real quando estou ao lado dele.

Dante: filha — meu pai diz,batendo em minha porta. Hoje seria a viagem em família,mas minha mãe simplesmente não apareceu.

Penélope: estou me vestindo — falo pondo minha blusa. Ele provavelmente veio me chamar para tomar café da manhã. E por hoje não ter aula,pude acordar um pouco mais tarde.

Logo eu abro a porta,e vejo que ele tinha uma caixa de rosquinhas nas mãos.

Dante: bom dia,Popi — ele deve ter feito esse agrado para compensar a mancada da mamãe.

Mas eu nem ligo mais.

Dante: estará ocupada hoje? Podemos fazer algo juntos — ele diz receoso — estava pensando em acampar no jardim.

Penélope: estava pensando,por que não chama seus amigos para curtir um pouco,pai? — eu me sinto culpada por tomar tanto de seu tempo,ele se dedica mais a mim,do que a si próprio.

Ele tenta fazer o papel que a minha mãe deveria fazer,e isso deve ser tão cansativo.

Dante: vai rejeitar seu pai assim tão fácil? — ele brinca.

Penélope: não é isso,é que eu tenho algo marcado para hoje a noite — minto.

Eu não tenho nada marcado,mas não quer dizer que eu não esteja esperando alguém.

Dante: sério? Com quem?

Penélope: Stela. Lembra da festa? — nem eu mesma lembrava.

Dante: pensei que seria amanhã — ele diz confuso.

Penélope: mas vamos aproveitar para escolher nossas roupas hoje a noite,e fazer uma noite de garotas — quantas mentiras,Penélope — vai se divertir,não se preocupe comigo. Não vou sair de casa.

Dante: certeza? — eu afirmo. Ele sorri e me puxa para um abraço. Abraçados nós descemos para cozinha,e comemos as rosquinhas enquanto conversamos. Ele realmete ficou animado em sair com os amigos. Logo ligou para todos,e marcaram de se encontrar na casa de campo de um deles,para tomar algo e jogar conversa fora. Eu gosto de ver ele bem.

𝐎𝐁𝐒𝐂𝐔𝐑𝐎 - 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙 Onde histórias criam vida. Descubra agora