16/ Lábios Ardentes

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5 de Dezembro, 2023.

Decidi ir ao mercado para comprar tudo o que eu precisava para o almoço de hoje. Enquanto caminhava pelos corredores, sentia o cheirinho delicioso das frutas frescas e das especiarias natalinas.

Enquanto escolhia os ingredientes para a receita especial do Dylan, percebi que um pote estava fora do meu alcance. Fiquei na ponta dos dedos para tentar alcançar o pote, mas alguém acabou me ajudando.

— Obrigada. – Agradeci, um homem alto e com seus quarenta anos pegou o pote e me entregou.

— De nada. – Ele sorriu.

— Hoje está frio não é? – Me virei para o homem que está tentando puxar assunto comigo, acho que homens são assim mesmo.

— Está bem frio, ontem estava mais calor. – Respondi.

— Pois é, se você vai preparar uma ceia para comemorar o natal deveria levar mais um pote desse para a sua família. – Ele pegou outro pote que estava lá em cima e estendeu para mim.

— Eu não vou comemorar com a minha família… Então isso é suficiente, eu acho. – Olhei para o chão enquanto falava, perdi mais três pessoas da minha vida ontem… não tem como comemorarmos o natal.

— Ah sim, sinto muito… Vai passar com algum namorado então? Me desculpe se eu estiver sendo intrometido, apenas queria uma pessoa para conversar comigo nesse natal, meio que eu desapontei algumas pessoas. – Em minha cabeça eu pensei, porque ele está me encarando tanto assim?

— Está tudo bem, acho que namorado não. Eu não sei muito bem. – Abri um pequeno sorriso e o homem ao meu lado concordou.

De repente, a nossa atenção foi para a pequena televisão na parede já que a dona do mercado aumentou o som.

“ Continuam as buscas pela pessoa que cometeu assassinato e que acabou tirando a vida do milionário Jensen”

— Em que mundo nós estamos vivendo, não é? – O homem ao meu lado perguntou.

— Muito triste isso. – Concordei mesmo sabendo a verdade.

— A pessoa deve ser muito inteligente para matar um homem e não deixar nenhuma prova. – Virei a minha cabeça e deixei um pequeno sorriso aberto em meus lábios, isso é como um elogio para mim.

— Essa pessoa deve ser mesmo. – Apenas concordei e saí do corredor indo para o caixa.

Logo depois o homem apareceu atrás de mim enquanto esperava as minhas compras serem pagas.

— Obrigada, feliz natal. – Desejei para a mulher do caixa que logo sorriu.

— Feliz Natal moço. – O homem logo sorriu.

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