A Second Beginning by Sannikex

Capítulo 12

A Second Beginning

Escrito por Sannikex

Traduzido por MacRusachainn

"Traga ele no sábado" ela disse. Nem uma pergunta, nem um pedido. Uma ordem. Irritada, Gina empurrou a faca com mais força do que o necessário enquanto cortava tomates para o café da manhã que estava fazendo. Eles estavam de volta a casa do Draco para se trocar e comer antes de voltar para o de Blaise e Luna e ajudar a cuidar das gêmeas. Gina já havia enviado uma coruja para seu pai para avisá-lo que ela não iria trabalhar naquele dia.

Ela poderia ter ligado de flú, mas no caso de sua mãe já ter contado a ele sobre quem ela estava namorando, ela não tinha certeza se queria ver seus olhos gentilmente inquiridores. Ouvi-lo perguntar timidamente se ela queria conversar. Ele realmente não diria qualquer coisa, como sua mãe com certeza faria, mas ele se perguntava e ela não achava que conseguiria enfrentar isso depois de uma noite sem dormir e um longo dia por vir.

—Eles merecem isso?

—Perdão?

Draco havia falado da porta e ela fez uma pausa para olhar para ele. Seu cabelo ainda estava úmido do banho e o cheiro masculino limpo de seu sabonete pairava no ar. Ele entrou e acenou para os tomates amassados na tábua de cortar.

—Eles se comportaram mal?

—Na verdade não. Eles são substitutos para as cabeças da minha família.

—Ai. O que eles fizeram então?

—Nada. Bem, não é o quê, é como... —Limpando as mãos no pano de prato, ela se afastou do balcão para encará-lo. —Minha mãe quer que você venha jantar no sábado.

Ele enfiou as mãos nos bolsos e se encostou no balcão da cozinha em frente. O espaço apertado de alguma forma sublinhou como uma distância subitamente se abriu entre eles como uma vasta ravina. Sabendo que havia arestas traiçoeiras em torno desta questão em particular e não desejando tropeçar e cair, Gina se preparou para recuar.

—E você não quer que eu faça?

Ela viu a tensão em seus ombros e estendeu a mão, colocando a mão em seu braço.

—Não é isso. Eu quero que você os conheça. Eu só... é apenas como ela fez isso. Ordenou-me como se eu tivesse feito algo errado. É como se ela já tivesse decidido que vai ser um desastre e ela quer provar isso para mim.

Mordendo o lábio para não deixar que seu temperamento a dominasse, ela se perguntou o que sua mãe achava que ela sabia. O que exatamente ela achava que sabia só porque odiava Narcissa e Lucius na escola? Draco era apenas uma extensão de seus pais, não sua própria pessoa? Se ela tivesse feito essas perguntas à mãe em geral, "você acha que a criança deveria ser culpada pelos pecados de seus pais", Molly teria dito um não alto e fulminante. Mas não quando se tratava dos Malfoys. Então, todos os sentimentos extravagantes foram esquecidos em favor do preconceito e das mágoas do passado.

—Bem, eu vou ter que provar que eles estão errados, não é? —Ele tirou as mãos dos bolsos e colocou a mão em cima da dela em seu braço. —Você duvida do meu charme?

—Nem um pouco. —Ela riu. —É a minha família que eu duvido. Eles podem simplesmente se recusar a ver que você está diferente agora. Eles não vão esperar para ver você antes de tomar uma decisão e é tão... tão injusto! —Incapaz de conter a raiva por mais tempo, ela a sentiu crescer por dentro e empurrou o cabelo dos olhos. —Eles não sabem nada de você agora, nada e eles vão sentar em seus cavalos altos e julgar. E isso é simplesmente errado!