ONE-SHOTS MACÓ

Banheiro

Que a bebida já estava fazendo efeito na Maraisa isso já estava ficando na cara, conhecia todos os seus trajetos e sabia quando ela estava mais pra lá do que pra cá. A fala enrolada era uma delas, uma dança mais solta era outro dos sinais.

Estamos em um tipo de Boate, onde tinham vários tipos de musicas e bebidas, inclusive ela e a irmã tinham acabado de cantar uma de suas musicas. Estava a família toda reunida, tinham alguns brasileiros que encontramos e que se juntaram com a gente.

Estava distraído conversando com os novos amigos que fizemos, quando sinto Maraisa se aproximar. Ela chegou por trás e acariciou minhas costas com a unha, senti meu corpo se arrepiar com um simples toque. A puxei para que ficasse em minha frente.

Era para ser um simples abraço, mas aos poucos Maraisa foi colando mais seu corpo ao meu, tive que segurar firme em sua cintura para que ela parasse.

Em determinado momento começou a tocar uma musica mais animada, Maraisa começou a dançar conforme a musica tocava, esfregando sua bunda em mim.

Aproximei minha boca de seu ouvido para sussurrar

- não brinque com fogo, Maraisa... você pode se queimar

Ela se virou de frente com um sorriso divertido, me olhando nos olhos.

- pois eu não vejo a hora, aqui faz muito frio. – ela me deu um selinho lento antes de afastar para ir até o irmão.

Achei até bom ela se afastando um pouco, porque eu tenho certeza de se ela continuasse ali eu enlouqueceria.

Continue conversando com o pessoal, mas hora ou outra eu sentia os olhares da Maraisa sob mim, uma das vezes eu acabei a olhando e encarado de volta, ela estava seria, lhe dei um sorriso mas nem isso mudou sua expressão. Ela estava com uma taça de vinho, bebendo todo o liquido sem tirar os olhos de mim.

Depois de alguns minutos eu me aproximei dela que estava conversando com o irmão e o pai, sentei ao seu lado, colocando minha mão em sua coxa.

- cansou de conversar com aquela loira? – ela perguntou tirando minha mão de sua coxa.

Não precisava dizer mais nada para eu saber que ela estava com ciúmes.

- está com ciúmes?

- não, mas se sua conversa com a loira estava mais interessante, por que não ficou lá?

- amor, para com isso, vai... – tentei fazer com que ela me olhasse e entendesse que não precisava daquilo.

- ah, Fernando, me deixa vai. – ela disse antes de se levantar para se juntar com a irmã e cunhada que dançavam em frente ao celular.

Olhei sem entender para o meu cunhado que ria ao meu lado. Voltei minha atenção para a mulher que havia se juntado a dança da irmã e cunhada.

Maraisa dançava com os olhos fixos ao meu, ela descia rebolando com as mãos no cabelo, ela estava se insinuando para mim.

Não me contive e me juntei a ela, a puxei pela cintura, segurando firme para que seu corpo colasse ao meu.

Começamos a dançar juntos, se ela estava com raiva de alguma coisa, isso já tinha passado. Ela começou a esfregar sua bunda lentamente em meu corpo, passeando com minha mão por seu corpo. Já estava ficando com medo de que alguém percebesse, afinal, estávamos em família, e meus sogros estavam próximos.

Me virei para pegar a garrafa de bebida que estava na mesa, virando um boa quantidade em minha boca. Maraisa não parou de dançar nem um segundo, ela mexia os braços enquanto mexia o corpo para um lado e depois para o outro.