Piper e Alex

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Convento de Roosewalt, 23 de setembro de 1994

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Convento de Roosewalt, 23 de setembro de 1994

Uma Marlene de uns trinta anos de idade percorre o corredor loucamente, procurando duas irmãs: Piper e Alex.

As irmãs decidiram rezar por uma hora, em nome da freira que morreu no dia anterior, Carrie. A moça teve um aneurisma.

- Por Deus! Onde essas duas se meteram?

Marlene vai até o quarto das moças, mas não há sinal delas. Todas as irmãs já estão na capela, esperando.

Quando passa rapidamente por uma porta, escuta algo. Irmã Marlene para e dá alguns passos para trás. Ela encosta a orelha na porta. Gemidos.

Com o cenho franzido, Marlene abre a porta rapidamente. Ambas as irmãs, Piper e Alex, estão praticamente nuas, vestindo lingeries de renda, se beijando encostadas na parede.

- Mas o que é isso!?

As duas se sobressaltam, apavoradas, e pegam suas roupas do chão, para cobrir o corpo. Com semblante de repulsa, Marlene diz entredentes:

- Saiam daqui imediatamente.

Piper logo se precipita.

- Me desculpe irmã, eu...

- Saiam!

Elas se encaram por um momento. Merlene grita de novo, e as duas caminham em direção a porta. Merlene pega suas roupas.

- Vão embora desse convento - cospe, jogando as roupas das jovens no chão.

- O que? - Alex arregala os olhos. - Mas... Irmã... E nossas roupas...

- Vocês não gostam de ser sujas? Vão ser sujas lá fora também.

Segurando o braço das duas, apertando-os propositalmente, Marlene as arrasta em direção a porta. Elas descem a escadaria, mergulhada no pôr do sol, a pele arrepiando-se com o frio, uma delas quase caindo. Marlene as solta para abrir o portão, enquanto elas imploram em seu encalço, mas a irmã não dá ouvidos e as empurra para fora.

- Nunca mais pisem nesse convento - e fecha o portão com estrondo.

Um homem que passa na rua fica atônito, e rapidamente tira uma foto. Marlene sobe as escadas sem olhar para trás.

- Pare! - grita Alex, virando-se para ele. - Seu pervertido! Pervertido!

Com um aperto no coração, e repulsa no estômago, Marlene fecha a grande portade entrada.

A foto se espalha rapidamente como um vírus pela cidade, embasbacando cada pessoa que a vê, e logo vai parar nos jornais locais. No dia seguinte, de manhãzinha, meia duzia de repórteres aparecem em frente ao convento para tentar obter mais informações, mas ninguém se pronunciou, e logo a história foi enterrada. Mas não esquecida.

Marlene nunca mais viu as Piper e Alex.  

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