YOONKOOK FANFIC |
Yoongi sempre carregou inúmeros desejos desde que se entendia por gente, como alcançar fama global no ballet ou desvendar os mistérios do enigmático garoto da fonte. No entanto, sua genuína curiosidade o conduziu a um futuro aciden...
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Jungkook ~ sete anos atrás
Envolvi seu corpo com meu braço, puxando-o para mais perto enquanto inspirava seu perfume. As pequenas pedras brilhantes em seu figurino pinicavam meu braço. Ele era tão delicado e pequeno, que eu poderia facilmente quebrá-lo ao meio.
A água da fonte respingava ao nosso redor à medida que seus dentes se cravam na minha mão, mas ao invés de afastar meu braço, a dor provocada pelos dentinhos pequenos e gengivais preencheu minhas veias com um calor bem-vindo, fazendo minhas pálpebras tremularem. Arrepios se espalharam por baixo da minha pele, e o fôlego que nem havia percebido que estava segurando, finalmente deixaram meus pulmões.
Não era uma sensação ruim. Não doía como deveria doer.
Olhei para seu rosto delicado, ainda sem resistir, mesmo quando a pressão de seus dentes aumentou, chegando a romper a pele.
Sim. Eu não me afastaria. Nunca.
•••••
Aumentei o aperto do meu braço, as curvas masculinas do seu corpo se moldando ao meu enquanto eu recusava a soltá-lo. Mesmo que a consciência estivesse começando a se infiltrar, fazendo com que a atmosfera da fonte se desvanecesse, o perfume de tangerina do seu cabelo se transformou no cheiro do meu sabonete. O figurino que ele vestia agora era suave como algodão, e suas pernas tampadas por uma calça social, agora se recostavam às minhas.
Isso era diferente. Alguma coisa estava diferente.
Pisquei com força, sentindo o sono pesar minha cabeça à medida que o sonho se dissocia. Meu quarto entrou em foco, assim como o corpo próximo ao meu.
Infelizmente, não era o garoto do meu sonho.
Encarei a nuca da minha irmã, o cabelo longo e quase tão escuro quanto o meu se espalhando pelo travesseiro. Seu hálito soprava sobre meus braços que ainda a envolviam em seu sono, e minha mão cerrou em punho quando percebi que estava apoiado em sua barriga.
Eu me agarrei a ela enquanto dormia.
Nunca fui de fazer isso. Nós já estávamos dividindo a mesma cama há quatro anos. Era suficiente apenas saber que ela estava ali.
Ao abrir os dedos, acidentalmente rocei a pele nua de sua barriga, onde a camiseta estava embolada, então parei e estreitei os olhos ao sentir o desconforto rastejar meu corpo.
