XIX

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((E a autora que assistiu a cronologia do nosso querido Leatherface... E a partir de agora possa ter algumas referências que amei! (principalmente quando Heather ajuda Leather, só essa cena me cativou legal))

Eu havia devorado os três pedaços da carne pela metade junto a comida que já estava meio prato e escuto uma das portas serem abertas e vejo Bubba entrar na parte da frente, e ele foi até mim me olhando.

- Que é? Eu tô com fome!   - Digo com a boca meio cheia e ele olhou meu prato e apenas afastei de leve -  Isso é meu, e eu não vou dividir!

Este parecia bem surpreso, e olhou novamente meu prato e foi até a cozinha e o observo abrir a tampa da panels de carne, dei de ombros e continuei a comer. Isso tava melhor que comer terra.



Havia terminado meu segundo prato e já tinha mandado pra fora uma boa partr, e agora eu o olhava caminhar pela casa segurando sua serra elétrica; Thomas estava preocupado comigo o que resultou em eu me irritar e “explodir” com ele.

- Ei, vai me deixar enjoada! Pare quieto!   - Digo alto e ele travou me olhando atento -  Isso mesmo, Thomas! Senta! Ou quer que eu vomite em você?!

Ele parecia me observar e sentou no sofá.

- Obrigada... Agora fica calmo... Eu já disse... É uma virose, nada mais.   - Digo o olhando séria.

Desculpa meu bebê, te chamar assim...

Este respirou fundo e forte e acena.

- Ótimo... E sobre o assunto do Jason?

Este olhou a porta e olhou pra mim se levantando e indo até a porta pra conferir.. Eu acho.

O mesmo voltou depois de uns minutos e balançou a cabeça em negação.

- ... Estamos bem?   - O olhei atenta.

Ele acenou.

- ... Thomas eu não acho que aqui seja um bom lugar pra ficar... É sério.. Ele já sabe que estamos aqui... Mesmo que você consiga ou não matá-lo... E se for você?!   - O olhei segurando suas fortes mãos.

Este me olhou e negou a cabeça rápido.

- Ah tá! Vai me dizer que.. É imortal!?

Este balançou a cabeça e com a mão fez o gesto do "mais ou menos".

- Okay! Eu vou arrumar as malas!  - Digo impaciente subindo pro "quarto" pegando as nossas coisas. Que droga, ser grávida é terrível com essas mudanças de humor...

Porém... Escuto passos e antes que eu diga algo, Bubba me calou com a mão em meus lábios e me deu selinhos no ombro, clavícula e pescoço.

Ah pronto! Excitei ele!

Eu o ia afastar enquanto tentava falar seu nome, mas esse colocou a mão sobre minha intimidade me fazendo arregalar os olhos e bater no braço e este me solta entortando a cabeça de lado confuso.

- Eu não posso!  - Digo se afastando dele.

- Por..

- Por causa da virose!   - Digo antes dele concluir a pergunta -  Pode ser contagiosa!   - Digo nem sabendo se isso era verdade e apenas o ouvi bufar e se aproximar de mim insistindo -  Não Bubba!    - Me afastei e uma tontura forte me atingiu e só senti meu corpo perder todas as forças e ele me segurar.

- Hum...  - O ouço murmurar e falar meu nome em tom baixo.

- ... Está tudo bem... É verdade... Eu só não posso fazer isso.. Que você quer... Agora.    - Digo tocando de leve em sua máscara.

Este me olhava atento e suspirou se dando por vencido.

- E afinal... Não podemos abaixar a guarda, Tommy....   - O seguro o rosto com ambas as mãos e ele me olhou atento -  Tem um homem que pode estar rondando essa casa... Nesse exato momento... Isso com certeza me deixa preocupada. E provavelmente.. Teremos que deixar aqui de novo... E não vamos ter outro lugar pra ficar...

Solto um suspirar desapontado olhando para o teto. O escuto suspirar também, ele segurou minhas mãos.

-  Não... Eu... C-cuidar... Você!   - ... Tsc! Ele tava lançando o lado fofo contra mim! Ele sabia que isso acabava com minha defesa!

- .. Vamos conversar sobre isso depois, okay? Agora.. Só quero tirar uns minutinhos de sono gostoso, está bem?  - Este me olhava atento e eu só via tudo ficar borrado e escuro...










- Vamos acordar minha menininha?

- Mamãe... Só mais cinco minutinhos. 

Ouço sua risada meiga.

- Não acha que já dormiu de mais? Vamos, Thomas está precisando de você.

- Hum... Quem é.. Thomas..?

Acordo rapidamente sentindo os braços fortes de Bubba me abraçarem até...

- Oh ou.. Sai da frente!   - Digo o afastando com força o fazendo soltar um grunhido assustado e acho que até caiu no chão, mas não o vi pois corri para o banheiro do andar de baixo.

Não passou muitos minutos para que o sinta atrás de mim, enquanto eu dava a descarga e aproveitei para escovar os dentes. Ah, ele vai esperar sentado para eu dizer o que estava realmente acontecendo comigo.

Já me imaginei dizendo “Olhe, tem um ser vivo em minha barriga, e que foi feito por você e por mim.. Mas a sua contribuição foi maior pois você parecia um cachorro no cio!”

Realmente? Dava sim de soltar essa bomba. Mas olhe, vamos! Estou em um relacionamento com um homem assassino e canibal! Matou dois homens em minha própria casa! E não tem lá o controle de suas emoções por conta dos sérios traumas e problemas do cérebro... O que chega a ser algo triste e que me preocupa muito também...

Já mais calma, comia o sucrilhos ou o flocos de cereal ao leite, Thomas me olhava como se pudesse ler minha mente, como se já soubesse o que estava acontecendo comigo, ele parecia um juiz pronto para dizer “Culpada!” e bater o martelo.

- .. Sim, Thomas?   - Larguei a colher o olhando atenta e impaciente, com uma pitada de nervosismo.

Este apenas respirou profundamente.

- Agora se fará de mudo? O quê? Quer que eu decifre?  - Este apertou os punhos -  Oras, já lhe disse! É uma virose!

Conseguindo me assustar, ele socou a mesa com o punho cerrado.

- Okay! Chega! Está achando que estou mentindo! Por eu não deixar você fazer certas coisas, não é?! Pois bem, vai continuar irritado quantas horas quiser, Thomas!  - Me levanto se retirando da mesa e me deitando no sofá - .. Ridículo...   - Murmuro.

Nossa... Isso até me deu uma aliviada.. Tenho que começar a gritar no travesseiro, será que seria alguma terapia para grávidas? Hum... Interessante.

Alcancei um livro pequeno e não prestei atenção no título, acho que agora sou eu fazendo birra, pois nem ler, estou.. Quero ver até onde ele aguenta...

Não demorou para vê-lo se levantar e sair de casa e bater a porta.

- Okay.. Legal! Espero que encontra um cervo fêmea pra te acalmar!  - Digo alta.

Uma hora depois e eu estava chorando comendo um pote de sorvete.

- Bubba... Volta...   - Choramingo.

E como se fosse em um filme clichê, não é que ele apareceu e com um cervo nas costas e o vejo deixar no chão, o cheiro nem me incomodou, apenas ergui os braços o querendo.

- Tommy... Por favor...  - Ele me olhou e se aproxima logo me abraçando e retribui como se ele tivesse ficado dois dias fora. Eu apenas só sabia chorar o querendo por perto -  Desculpa! Não queria ter gritado!  - Digo chorona e sinto sua mão me confortar fazendo carinho nas costas.

- Tudo... Bem... Minha... Sarah.  - Diz e sorri fungando.

- Sua, só sua.






𝐿𝑒𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑁𝑎𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎 +18 Onde histórias criam vida. Descubra agora