XVI

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- Eu prometo que irei retribuir quando eu chegar. Até logo.   - Sorri demonstrando minha ansiedade por poder ir à cidade.

- Até.   - Acenou com a mão e assim eu saí de casa e tirei a camuflagem do carro logo entrando.

Apertei minhas mãos no tecido de couro da capa do volante e respirei fundo mais uma vez vendo Bubba na entrada da casa. Sorri e liguei o carro de uma vez.

- Então é isso... Vamos para a cidade...









Eu apertava as mãos na capa de couro do volante, olhando o início da estrada para a cidade. Eu não acreditava que estava tão longe assim da minha antiga casa, eu e mamãe mal íamos para a cidade grande apenas tenho pequenas lembranças como uma praça, um balanço, crianças desconhecidas...

Eu olhava o semáforo fechado e alguns carros e motos estavam ao meu redor. Estava ansiosa, parada na estrada, eu me sentia como uma criança querendo logo o brinquedo para brincar. Finalmente por os pés em um mercado de verdade além de feiras e mercados pequenos, lojas grandes e extravagantes com pessoas ricas com muito dinheiro no bolso... Em dizer que os cartões em meus bolsos tem dinheiro... Mas só de saber que não é algo meu...

Escuto o buzinar de carros e percebo que o semáforo estava na luz verde.

- Droga!    - Exclamo e assim que ia dirigir, o carro acaba perdendo as forças e morre.

Dei a marcha errada. Que ótimo, Sarah!

Era apenas minha ansiedade, meu nervosismo... Fecho os olhos respirando o fundo, liguei o carro novamente, dei a marcha certa e assim eu saí do lugar entrando oficialmente na cidade.

Os vidros do carro eram escuros pra esconder meu rosto, lógico, nada suspeito.

Ao tentar estacionar o carro na frente do mercado, um guarda parou na minha frente e apontou para o lado. Eu fiquei confusa porém assustada pois já imaginava que ele queria que eu saísse.

Até o ouvir explicar que era um estacionamento reservado para deficientes, dei a volta entrei no estacionamento que era espaçoso; deixei meu carro mais no fundo do estacionamento e tratei de verificar os vidro e em seguida sair.

Caminhei até a frente do mercado, respirando fundo e entrei. Um ventinho gelado passou por cima de minha cabeça, sorri vendo o lugar grande, cheio de pessoas que não eram apenas vizinhas fofoqueiras e chatas.

Alcancei uma cesta porém observei os carrinhos que as pessoas empurravam e deixei o cesto de lado e consegui um carrinho para minhas compras, que provavelmente seria muitas.

Peguei o necessário sem deixar as pessoas verem o meu rosto, era bem provável que até a cidade já saiba sobre mim e Bubba.

Pego a lista que eu havia feito, leite, pão, manteiga, frutas, carnes... E entre outras várias coisas que estava em mente, como cereais, chocolates, bolachas recheadas... E assim que encontrei o corredor que havia esse tipo de alimento, meus olhos ganham o brilho de uma criança novamente.

Peguei um pouco de cada, e assim meu carrinho estava quase cheio, e assim terminei minhas compras por aqui, e com certeza iria durar mais de três meses, eu espero.

Não tive dificuldades em passar no caixa e precisar ser reconhecida, mas a mulher me olhou no rosto e sorriu gentilmente sem se preocupar, além da senha do cartão que curiosamente Thomas sabia e havia me dado.

Levei tudo para o carro, o guarda mal se preocupou pois eu não era a única com o carrinho cheio.

Ao sair do estacionamento, dirigi um pouco mais a frente e vi uma praça familiar, onde havia poucas pessoas e crianças. Parei o carro ali próximo, era aquele lugar que eu lembrava, e tinha poucos flashes em minha memória.

𝐿𝑒𝑎𝑡ℎ𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 - 𝑈𝑚𝑎 𝐻𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑁𝑎𝑜 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑎 +18 Onde histórias criam vida. Descubra agora