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Heather tomou a iniciativa de levar Gwen e Henry de volta à Caverna Man, com cuidado é claro, pois a expressão da vilã indicava que estava pensando em uma maneira de escapar levando em conta que ela já sabia de todos os segredos dos super-heróis.

Charlotte já estava irritada com aquilo tudo, nem sequer queria ir ao trabalho hoje e conduzia Gwen com brutalidade pelos corredores da loja.

Jasper cuidava de Ray no sofá, o qual quando avistou Gwen no elevador correu para abraçá-la, mas obviamente foi rejeitado.

— Vocês já me descobriram, agora se puderem providenciar um antídoto logo, não aguento mais esse grude todo – Gwen denota se afastando do Capitão

— Está me dizendo que não tem um antídoto? – Charlotte questiona preocupada

A mulher balança a cabeça negativamente e dá os ombros, levando a cacheada ao desespero.

— Do que estão falando? – Schwoz pergunta de sua bancada montada no meio do hall da Caverna

Heather caminha até a mesa do anão seguida pelo loiro que não desgrudara da garota desde o momento que mordeu o bolinho.

— Henry também comeu o bolinho, e eu beijei ele pra Gwen não ter controle sobre os dois de uma vez.

Ela se apoia sobre a bancada.

— Seu pai não ficaria nada feliz em saber disso.

Ela dá de ombros e sente o garoto abraçá-la por trás buscando o máximo de contato possível, quando ela decide se esfregar nele confortando-se na sensação de sentir seus quadris juntos.

— Heather? Ouviu o que eu disse? – Schwoz a tira de seus pensamentos – Pega meus tubos de ensaio na sala 16, vou começar o antídoto.

A morena vai até os corredores procurando pela sala com o número 16, e finalmente a encontra.

Era uma sala repleta de coisas científicas como ela nunca pensou que veria antes, aquelas coisas que pareciam existir apenas em filmes de ficção ou coisa do tipo.

Havia de tudo um pouco, máquinas que ela sequer sabia o que faziam, equipamentos como luvas ou botas diferentes que provavelmente tinham funções inimagináveis, até algumas jaulas cobertas que emitiam sons um tanto amedrontadores.

Mas de volta à sua missão ela continuou procurando os tubos.

Não demorou muito para achar, metade dos objetos da sala eram tubos de ensaio de variadas formas. Prestes a se virar para sair dali com o objeto em mãos, avista Henry entrar veloz e ofegante e trancar a porta jogando a chave para um canto qualquer.

Ele caminha até a garota e leva a mão à sua cintura puxando-a para perto colando seus corpos e susurra com o rosto próximo ao dela.

— Eu estou perdidamente apaixonado por você, Heather – ele deposita alguns beijos por seu pescoço fazendo-a soltar os tubos que se espatifaram no chão

— Henry, eu...

Ela sente as mãos do garoto envolverem suas coxas impulsionando seu corpo para sentar-se na mesa à frente.

— Não resista, pequena, eu sei que também quer. Eu vi o jeito que me olha desde que chegou, e acho que percebe que também te como com os olhos.

— Você está enfeitiçado, Hart!

— Enfeitiçado ou não, essa não é uma decisão da qual me arrependerei depois. – as mãos dele passeavam pelas curvas de seu corpo

Hesitando entre o desejo e a razão, tudo vai a perder quando a mistura das sensações atinge o corpo da morena.

Hart's girl - Henry DangerOnde histórias criam vida. Descubra agora