Sou uma garota triste, sou uma garota triste
Sou uma garota triste
Sou uma garota triste, sou uma garota malvada
Sou uma garota malvada
Ser uma vadia poderosa às escondidas
Pode não atrair a tolos como você
Se aproximar enquanto ele fica chapado
Iss...
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Você ainda não está em casa.
Já se passaram quase três horas. Marc anda pelo apartamento como um animal enjaulado, provavelmente usando a madeira sob os pés. Steven e Jake falaram sobre o quão estúpido ele é, como ele não deveria ter dito o que disse, como ele deveria ter corrido atrás de você no segundo em que você saiu pela porta...
Mas piadas sobre eles. Não pode haver crítico mais severo de Marc do que o próprio Marc.
Ele verifica o telefone novamente, caso você tenha respondido às suas muitas mensagens de texto e ligações, mas não há nada. Pelo que ele sabe, você nem viu nada disso.
Seu temperamento ainda permanece sob a pele deles, e ele o segura com força com as duas mãos; a raiva é fácil. É mais fácil do que admitir que os picos de sua frequência cardíaca e o suor em sua testa são de outra coisa que não sua própria autoflagelação.
A raiva é familiar.
Isso, entretanto? A espera de você passar pela porta ou de dar-lhes qualquer sinal de vida - grande parte da sanidade dele reside no conforto de você estar seguro. Marc não percebeu a sorte que teve por não saber como era isso. Agora, ele não sabe se algum dia poderá esquecer isso.
A voz de Jake está entrecortada. “Verifique novamente.”
Eles estão todos nervosos e isso é terrível. Na maioria das vezes, pelo menos um deles consegue manter a cabeça fria durante situações estressantes – geralmente Marc. Jake é propenso à raiva, Steven à ansiedade.
“Marc!” Steven o arranca da cabeça e seu telefone está em sua mão, sem nenhuma lembrança de tê-lo tirado do bolso. Ele dá uma olhada cuidadosa em suas notificações – nada.
Três conjuntos de decepções e preocupações se acumulam e os arrastam ainda mais para baixo.
“Faça...” A voz de Steven é baixa. Inseguro. "Você acha que algo pode ter acontecido com ela?"
Não há opinião divergente, nem advogado do diabo. Marc não tenta acalmar seus alters e apenas aperta a mandíbula.
Você nunca ficou quieto com eles assim. Eles nunca deixaram você sair do apartamento à noite assim. Eles sempre optavam por dar um passeio porque mesmo no meio de uma discussão não arriscariam sua segurança.
O silêncio persistente é a resposta de Steven.
Quando o traje envolve seu corpo, a explosão de poder em suas veias é sufocante. Suas feridas começam a ficar dormentes, mas Marc mal percebe. Ele não pensou neles desde que você partiu.
O ar fresco não faz nada para acalmá-lo. Nuvens cobrem o céu, deixando apenas um pano de fundo escuro enquanto ele escala o prédio mais próximo em busca de um ponto de observação. Uma rápida varredura no horizonte – nada. Nem um indício de sua silhueta sob as luzes da rua, e um nó se forma em sua garganta.
