Pesadelos - Dean Winchester

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Você se revira e revira na cama, com os membros emaranhados no edredom gasto do motel

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Você se revira e revira na cama, com os membros emaranhados no edredom gasto do motel.  Imagens passam pela sua cabeça, lembrando-o da dor e da tortura e de estar preso em sua própria mente.  Já se passaram meses desde que Sam expulsou o demônio de seu corpo, mas suas impressões digitais permaneceram nos cantos de sua mente, prontas para surgir assim que você fechasse os olhos para adormecer.

A pior parte dos pesadelos é a intensa sensação de ansiedade e medo que isso provoca em você.  Você se sente como se estivesse realmente de volta àquela época, vendo-se cometendo atrocidades com as quais nunca poderia ter sonhado sozinho.

Você tenta gritar para que as imagens parem, mas como na maioria dos sonhos, sua voz desaparece.  Foi assim durante a posse.  Sua consciência gritava por controle, por misericórdia, mas a crueldade implacável do demônio empurrou você profundamente para os recônditos de sua própria mente.

Você grita de novo, com a boca aberta enquanto implora silenciosamente para que o horror acabe.

🍒🍒🍒

Dean sentou-se lentamente, grogue, tentando distinguir os números vermelhos neon no relógio digital na mesa de cabeceira acima dele.  Ele dormia no chão, como sempre, quando só podiam pagar um quarto com duas camas.  Sua natureza abnegada não deixava você dormir no chão, e Sam havia se machucado na última caçada, então não era uma dúvida.

Ele ouviu um gemido baixo vindo de sua cama, seguido por uma surra de membros carregados de tecido.  No escuro, ele mal conseguia distinguir seu corpo tremendo sob os cobertores, a cabeça balançando e o peito subindo e descendo rapidamente a cada respiração difícil que você dava.

Ele conhecia o sentimento.  Inferno, os pesadelos de seu tempo lá embaixo ainda o atormentavam de vez em quando.

Dean se levantou e foi para o seu lado, curvando-se para tocar seu ombro.  "Ei," ele sussurrou, dando-lhe uma sacudida suave.  "S/N. Acorde."

Você não respondeu, então ele te sacudiu de novo, com um pouco mais de força.  "S/N!"  ele sibilou.

🍒🍒🍒

Você acorda com um suspiro, voando ereto, o coração martelando no peito.  Mãos se estendem para segurá-lo e você luta contra o aperto delas.

"Ei, ei", você ouve uma voz familiar sussurrar.  "Sou eu. Você está bem."

Você pisca rapidamente enquanto um par de olhos lentamente se torna claro para você no escuro, encontrando seu olhar aterrorizado.  Reitor.

Você dá um suspiro de alívio e se inclina para frente, deixando cair a cabeça no ombro dele.  Ele te pega nos braços facilmente, toda pretensão de não se importar com você esquecida.

"Jesus Cristo", você sussurra em seu ombro.

Dean esfrega suas costas confortavelmente.  "Sinto muito, não queria assustar você."

"Melhor do que eu estava vendo."

Ele não pressiona, mas permite que você relaxe em seu corpo enquanto sua frequência cardíaca volta lentamente ao normal.

"Deus, Dean", você diz baixinho depois de um tempo.  "Isso alguma vez para?"

"Não", ele responde com tristeza, uma mão agora acariciando seu cabelo.  "Eu gostaria de poder dizer que sim."

Lágrimas brotam em seus olhos enquanto as memórias inundam sua mente novamente.  “Não consigo esquecer as coisas que fiz”, você consegue.  "Eu nunca consigo deixar de ver-"

Dean pega você pelos ombros e te afasta dele.  "Não foi você, está me ouvindo? Quantas vezes eu tenho que te dizer que não foi sua culpa?"

"Eu sei, mas ainda era eu, Dean."  As lágrimas ameaçam escapar agora, mas você as segura.  Você não vai chorar na frente deste homem, que já passou por coisas muito piores.  "Essas mãos mataram pessoas."

Dean suspira, puxando você de volta para ele.  "Eu sei. É difícil lidar, mas você tem que tentar."

Você estremece, as lágrimas finalmente rolando pelo seu rosto e umedecendo a camisa dele.  "Eu não sou... forte como você."

"Eu sei que você consegue", ele sussurra, a mão encontrando seu cabelo novamente, emaranhando-se nos fios.  "Você é mais forte do que pensa. Não conheço muitas pessoas que ficaram conscientes por tanto tempo durante uma possessão e ainda conseguem formar um pensamento coerente, muito menos continuar a caçar esses filhos da puta como você."

Você funga, virando a cabeça em seu pescoço.  No fundo do seu coração, você sabe que ele está certo.

“Eu sei que é difícil”, continua Dean.  "Mas se alguém pode vencer isso, é você. Você é uma senhora durona."  Ele ri, tentando aliviar seu humor.

Seu coração derrete com isso.  "Obrigado", você sussurra, as lágrimas diminuindo.

"Acha que pode voltar a dormir?"  ele pergunta gentilmente.

"Na verdade não", você diz melancolicamente.  Você se afasta e hesita profundamente antes de perguntar em voz baixa: "Você pode... ficar? Comigo?"  Seus olhos se recusam a encontrar os dele.  Ele vai dizer para você engolir isso, você sabe disso.

"Sim."

Seus olhos se voltam para os dele, surpresos e aliviados.  Dean olha para você com ternura e gentileza, antes de se levantar e levantar as cobertas, empurrando você para o lado enquanto se deita ao seu lado.

Você o encara, sentindo a mão dele subir pelo seu quadril e parar na sua cintura.  Uma onda de coragem e emoção atinge você, e você se inclina para frente, deixando um beijo suave em seus lábios.  Quando você se afasta, ele parece surpreso e, por um momento, você teme ter acabado de fazer algo que prejudicará irrevogavelmente sua amizade.

Mas ele apenas puxa você para ele, beijando sua testa e apoiando o queixo no topo de sua cabeça, pressionando você contra seu grande corpo confortavelmente.

Você se sente aliviado pela milionésima vez naquela noite.  Não há mais palavras a serem ditas.  Você adormece assim, aninhada em seus braços, respirando seu perfume familiar e reconfortante.

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