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Subi o morro igualmente uma bala perdida, estava cega, minha mira estava numa única piranha.

— Qual foi Jimin?

— Qual foi, foi ontem Hariel — disse abrindo a porta da boca sem freio.

Estava cheia de bandidos enrolando maconha, porém no final da sala, Kelly estava sentada na mesa de Coringa, o dono do morro que me olhou sem entender.

— Essa porra virou bagunça? — a voz de Coringa soou rouca e calma.

— Meu papo não é contigo — disse indo até a mesa e puxando Kelly pelos cabelos — é com essa piranha!

— CORINGA ME AJUDA.

Foi em cerca de três segundos, pra eu estar por cima da mulher socando a cabeça dela no chão, e não tinha quem me tirasse de cima dela.

— Tá de tiração com minha cara? — escutei a voz estridente de Coringa que me pegou me tirando de cima dela.

— VEM PIRANHA — gritei chutando o ar — Vem bater em MIM tu não gosta de bater? — disse me soltando de Coringa e indo dar uma rasteira na ruiva que caiu de bunda, foi o momento certo para dar uma joelhada na cara dela — TOCA NA MINHA IRMÃ DE NOVO QUE EU TE MATO.

Parei somente quando ouvi dois tiros para o alto, olhei para trás vendo que não tinha mais ninguém na sala, apenas Coringa com a cara vermelha.

— Mete teu pé Kelly.

A piranha saiu chorando se arrastando me deixando sozinha com Coringa.

— Ela merec... — só senti o tapa estalado no meu rosto, na mesma hora voei pra cima do homem, sem terror nenhum — Tá achando que tu é QUEM pra me bater seu merda?! — gritei dando socos no homem que me segurou facilmente.

— Quem tu tá achando que é pra invadir minha sala e fazer esse show?!

Bufando, olhei para os olhos de Coringa, e pela primeira vez notei que o dono era um pedaço de mal caminho.

— Vô deixar essa passar por causa de que tenho mó respeito com Livinho morô? mulher de parceiro meu trato na moral — murmurou rouco e direto me soltando — mas se tu meter o loco de novo no meu morro te deixo careca!

— Amor, cabelo cresce! — rir debochada fazendo ele me olhar indignado — se essa vadia da Kelly vier dar de fiel pra cima da minha irmã de novo por causa de piroca, eu vou enfiar um cabo de vassoura no cu dela, esse é o papo, eu mato ela!

Ajeitei meu muco enquanto Coringa me olhava negando, dei nem moral, já fui saindo.

20:38

Livinho entrou em casa igual um furacão, quando me viu, me puxou pelos cabelos e apertou meu rosto.

— Tu quer me fuder?!?

— Eu disse que iria pegar ela — murmurei com dificuldade.

— Porra Jimin num fode — me soltou com força — tu tá ligada que tu podia morrer?!

— Ele não iria matar a mulher do braço direito dele — murmurei abraçando o homem por trás — e você viu como Milena ficou toda machucada pô, por causa da corvadia dessas vadias.

— Eu sei preta! — se virou me puxando pela cintura — mas tu num pode dar mole com Coringa, o cara é meu parcero mas tu sabe que ele não tolera briga.

Suspirei assentindo.

— Esquece isso nego — pedi me sentando no colo dele — fiz aquele arroz fresquinho que tu gosta — murmurei rebolando no pau que já estava duro — strogonoff daquele jeitinho!

— Tu sabe me conquistar né bandida? — suspirou me tomando pra um beijo gostoso.

Desde que me entendo por gente conheço Livinho, nascidos e criados no Alemão, foi amor de laço mesmo.

— Vou tomar um banho e a gente vai lá no Luiz comprar aquele açaí que tu gosta.

— Aaai nem queriaa — sorri animada saindo de cima do homem.

Liguei a TV e fiquei perdendo tempo no celular até ele descer.

@JK.Coringa começou a seguir você

Rir ladina, esse não é bobo, tá mais do que na intenção, e sem pensar duas vezes segui de volta.

Alemão | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora