Na pequena ilha do Reino Unido, fica localizada a Grã-Bretanha, onde Alice, uma jovem escritora, herda uma mansão muito antiga passada a ela logo após a morte de sua avó, Alice vê uma grande oportunidade para buscar inspiração em seu livro, então de...
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"A partir de hoje, sua alma está presa comigo."
Essas palavras estavam ecoando nos porões da minha consciência, como sons de correntes pesadas, sem sequer me darem um minuto de trégua. Eu precisava de respostas, e tudo o que ele me disse até agora era vago o suficiente para eu fazer suposições errôneas a respeito da situação, ou talvez, nem tão errôneas assim. Eu já sabia que existia uma possibilidade ínfima de que minha querida avó não era a pessoa que ela dizia ser, mas quem de fato era ela? Quem de fato era Isla Astley?
Existiam milhões de perguntas em minha mente, implorando, ansiando desesperadamente para serem sanadas, mas a única pessoa que tinha alguma resposta não tinha a intenção de dá-las a mim agora. Eu precisava delas agora. Mas ele está mais quieto que o próprio silêncio. Chega a ser constrangedor.
O pequeno sorriso inclemente de canto que se formou nos lábios dele, me diz que talvez ele seja miserável a tal ponto, que ele está me fazendo agonizar sem respostas porque quer. Na verdade, não é só o sorriso sádico que me fala sem as palavras, os olhos, os olhos não mentem, e os olhos dele dizem mais que a boca, e mais que esse sorriso vil. Os olhos dele estão completamente brilhantes, mas um brilho maligno.
— Já que a senhorita permaneceu em silêncio por mais de 10 minutos, vou considerar que tenha entendido de forma clara e objetiva o que eu disse. A porta está ali, pode se retirar por favor. Tenho muita coisa para fazer e não quero distrações. — Não tenho capacidade de me mover, estou estática, mas sou praticamente expulsa da sala quando ele envolve meu antebraço com sua mão direita, me puxando da cadeira usando uma força que, se eu fizesse uma queixa na polícia, se enquadraria como violência física, me colocando para fora da sala e batendo a porta na minha cara.
Não consegui nem protestar.
Ele é insuportável, um crápula total. Qual a necessidade de me expulsar da sala? Não tem como lidar com ele. Se ele não quer me dar respostas, eu mesmo vou procurá-las. Vovó não me ajudou em nada, mentiu na carta, não me deu nenhuma mísera informação útil do que eu encontraria aqui e um manual de como lhe dar com esse homem.
Mas eu vou desvendar cada mistério deste lugar sozinha.
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