Castiel.
05:30, agora.
Hm, que merda... Eu já vou, só mais cinco minutinhos...
— Castiel? Vamos, acorda logo. Temos que nos encontrar com os outros. — Quê? Eu sinto Dean me sacudindo levemente.
Abro os olhos lentamente, ainda meio sonolento e desorientado. A visão de Dean à minha frente se torna nítida, e percebo que estamos em um quarto desconhecido. A lembrança do afrodisíaco e da situação constrangedora retorna, fazendo-me corar.
Meu senhor Jesus Cristinho! O que eu fiz?!
Gadreel seu puto! Eu te mato!
— Passamos uma hora e meia do "espetáculo" e a Charlie está uma fera com a gente. — Dean me encarou. Ele parecia um pouco ansioso?
— Charlie tem todo o direito de estar chateada. Nós não deveríamos ter nos envolvido nessa confusão. — Eu murmurei, evitando o olhar de Dean.
— Desculpa. — Ele se levantou da cama, jogando a minha flanela para mim e saiu do quarto.
Dean saiu do quarto, e eu fiquei ali, sentado na cama, olhando para a flanela que ele jogou em minha direção. A situação toda é constrangedora e, no fundo, eu não me arrependo de ter aceitado aquela bebida. A expressão de Dean ao sair do quarto indicava que ele também estava desconfortável com tudo aquilo.
Ele se culpa... Como eu explico que gostei?
Eu decido me levantar, vestindo a flanela que Dean jogou para mim. Saio do quarto e encontro Charlie, que ainda parece irritada. Ela me lança um olhar de repreensão antes de começarmos a caminhar em direção à saída da boate.
— O que foi isso!? Vocês são animais? Perderam a noção?
— Calma Bradbury, também não é para tanto... — Benny mediou.
— Sério? Enquanto a gente trabalhava eles estavam transando! E ainda me fez ouvir aquilo! — Charlie fez uma cara de nojo.
Dean suspirou, visivelmente desconfortável com a situação.
— Charlie, eu sei que agimos de forma irresponsável. Foi um erro, e sinto muito por qualquer desconforto que tenha causado.
Charlie bufou e continuou andando, deixando Dean, Benny e eu para trás. O clima pesado entre nós era quase palpável.
Benny olhou para Dean e para mim, sem saber muito o que dizer.
— Acho que temos que ter uma conversa séria quando chegarmos em casa. — Dean sugeriu, dirigindo-se ao carro.
Nós seguimos em silêncio, cada um imerso em seus próprios pensamentos. O caminho de volta foi marcado por um desconforto palpável, e o que parecia ser uma missão simples agora se tornava um terreno instável cheio de complicações e emoções inesperadas.
Chegamos em casa, e o silêncio constrangedor persistia entre nós. Charlie foi a primeira a quebrar o silêncio.
— Eu não acredito que vocês fizeram isso! Enquanto estávamos trabalhando sério, vocês estavam... — Ela balançou a cabeça, claramente indignada.
Dean tentou explicar, mas suas palavras pareciam insuficientes para amenizar a irritação de Charlie. Benny permanecia calado, observando a situação de forma neutra.
— Foi um erro, Charlie. Não deveríamos ter nos envolvido daquela maneira, mas eu não vou me desculpar para você. — Dean finalmente admitiu.
Charlie cruzou os braços, claramente insatisfeita com a resposta de Dean.
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A Playlist de Ação de Dean Winchester
FanfictionEm um cenário de tensão e perigo, Dean e Castiel se cruzam durante um sequestro, cada um enfrentando a escuridão de maneiras diferentes. Dean, um policial em busca de justiça, se depara com Castiel, um homem misterioso, cheio de segredos. A colabora...