Capítulo 2‐Amigos.

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Com sorte, não falhei miseravelmente em minhas primeiras missões como "pai". Sou ótimo em dar mamadeiras, mas não muito bom em trocar fraldas. Mas dar banho é pior que o inferno.

Eu não sabia que um ser-humano precisava de tanta pomada e talco.

Achei que ela seria mais chorona, mas é bem tranquila, e risonha. A cada segundo ela está rindo. O que é ótimo, porque fazer palhaçadas já está bem inserido no meu cotidiano, e finalmente eu tenho uma fã para apreciar minhas piadas, apesar de nem entender o básico da minha língua.

Yosano disse que ela está bem nutrida, e tentou me ensinar sobre os tipos de choro dela, e eu não entendi muito bem de primeira, mas agora já tenho uma noção básica.

Parece menos complicado que imaginei.

O expediente foi acabando e chegou a hora de levá-la para minha casa. Só tinha um porém, hoje eu não ia para minha casa.

Yosano separou uma bolsa com as coisas que eu poderia usar para a bebê e coisas que a mãe dela deixou junto a ela.

—Aqui. Acha que dá conta sozinho essa noite?—Ela amarrou a bebê em mim com o sling

—Uhum. Acho que consigo manter tudo sobre controle.

—Tá bom. Boa sorte. Qualquer coisa é só me ligar. Ranpo e eu temos noite de jogos essa noite. Se precisar de nós é só chamar. Tchau, Dazai. E tchau, minha boneca!— Ela fez cosquinha no pescoço da bebê, que riu mais ainda. Admito, as risadinhas dela eram muito contagiantes.

Peguei minhas coisas e as da bebê e fui em direção à entrada da agência. Apenas Atsushi estava lá, parecia estar esperando a Lucy.

—Oi, Dazai-san! Já está indo embora? Quer ajuda com alguma coisa da bebê?

—Não, obrigado. Você parece meio ocupado.

—Ah, não, que nada. Lucy pediu para acompanhá-la até em casa, mas preciso ir com Kyouka até o mercado. Estou esperando a Lucy para pedir desculpas a ela pelo imprevisto.

—Entendi. Não precisa, valeu mesmo. Eu e a coisinha aqui nos viramos sozinhos, não é?— Ela grunhiu em um sorriso. Que droga, viramos amiguinhos.

—Vocês se entendem muito bem, pelo o que parece. Lucy está vindo, tchau Dazai-san, tchau lindinha!

O de olhos bicolores fez um carinho na bochecha dela. Parece que essa garota conquista todos que passam por ela.

Atsushi foi em direção a Lucy, e eu fui pegar um táxi.

Passei o endereço que precisava ir e tentei colocar a pirralhinha o mais bem posicionada o possível.

—Olha, vou só te explicar uma coisa. Nós não vamos para a minha casa, preciso te apresentar para alguém. Ele é baixinho e chato, e vai ficar muito bravo quando te conhecer.

Ela me olhou confusa. Não entendeu obviamente bulhufas do que falei. Essas crianças de hoje em dia...

Chegamos na frente do prédio, paguei o táxi e saí do carro com a bebê.

—Boa noite—Cumprimentei o porteiro

—Boa noite, Dazai-san. Quem é a mocinha?

—É...é minha afilhada! Isso, minha afilhadinha.—Ela me olhou feio e bufou

—Cala a boca.—Sussurei para ela

—Ah, sim. Nakahara-san está no apartamento dele.

—Ótimo.

Peguei o elevador e subi para o andar certo. O prédio que chibi mora sempre foi elegantíssimo.

Parei na frente no apartamento, mas antes, liguei para o chibi.

☆My Girl!☆-{Dad Dazai AU-Soukoku}Onde histórias criam vida. Descubra agora