Uma amizade que começou por conta de uma atividade escolar se torna muito maior do que se imaginava.
Melhores amigos que se apaixonaram sem se encontrar na vida real, um amor que pode acabar por falsas verdades.
O que pode ser pior, descobrir que a...
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No sexto ano, quando tinha onze anos, os professores fazer um jogo com todos os alunos dessa idade. Para de acordo com eles fazer com que as turmas tivessem uma interação melhor.
Todos tivemos que escolher um nome falso, e escrevermos em uma carta porque escolhemos ele, colocar em um envelope e misturar em uma caixa, depois os professores espalharam e deixaram cada aluno escolher uma.
O jogo seria nos tentarmos descobrir quem era sem revelar seu nome verdadeiro, podia falar cor do cabelo, e dos olhos por exemplo, mas era principalmente sobre as coisas que gostava de fazer. Trocariamos cartas uma vez por semana por cerca de três meses, e depois juntariam todos e veriam se o seu palpite estava certo.
Eu peguei o envelope com o desenho de um trevo de quatro folhas e o nome escrito Luck, então eu abri e li. "Sorte, porque todos nós precisamos dela, espero que você tenha". A partir desse dia eu acho que comecei a ter, porque eu finalmente tinha alguém para conversar, mesmo que eu não soubesse quem era.
Eu nunca pensei que eu fosse gostar tanto de conversar com alguém desse jeito, então quando o dia de revelamos quem éramos, combinamos de não ir pra escola.
Também combinamos de criar e-mails, já que eu não tinha celular, por que de acordo com a minha irmã eu ainda era muito nova, e ele também não tinha porque a mãe dele não deixava. Os e-mails teriam os mesmos nomes falsos que as cartas.
Depois disso começamos a trocar e-mails, a escola não estava mais envolvida nas nossas conversas
E com isso já se passaram seis anos, seis anos que ainda mandamos mensagens um para o outro ainda sem saber quem somos, conforme o tempo foi passando elas se tornaram quase diárias.
Eu sei algumas coisas sobre ele, como por exemplo, que ele joga basquete na nossa escola, mas não consigo imaginar quem ele seja.
Mesmo eu sendo líder de torcida, não consigo imaginar quem ele possa ser. Ele nunca me disse nada sobre a aparência dele, o que torna tudo mais difícil.
Nós até combinamos de nos encontrar, mas só quando terminaremos o último ano da escola.
Combinamos isso no dia do meu aniversário de dezesseis anos, quando ele disse que queria me dar um presente, e eu disse que talvez gostaria que o presente fosse encontrar com ele, mas ele disse que ainda não.
Ao invés disso ele me mandou ir ao lugar que eu disse que gostava de ir, o gazebo no cemitério, quando cheguei lá, encontrei uma caixinha preta com uma fita vermelha e meu nome escrito.
Quando abri, quase chorei de emoção, tinha um colar com pingente de estrela e em um dos lados tinha a letra L gravada. Desde desse dia eu nunca tirei ela do meu pescoço, se tornou meu amuleto.
Mas alguma coisa aconteceu. Com certeza aconteceu, porque já faz um mes que ele não me responde, um mês. Preciso descobrir se ele está bem, mas para isso talvez acabe descobrindo quem ele é. E isso pode estragar tudo.