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Vesper

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Vesper

Acordo com meu celular tocando, tento alcançá-lo sem abrir os olhos mas não consigo, ele continua tocando, o toque para e eu paro de tentar pegar ele, quando penso que vou poder voltar a dormir ele volta a tocar. Abro os olhos e olho para onde o celular deveria estar, mas não vejo ele. Me sento e ouço da onde o som está vindo, olho para o chão. Como eu consegui derrubar ele, ele para de tocar novamente e logo em seguida começa de novo. Pego ele do chão, quando vejo o nome que está escrito me surpreendendo.

– Oi.– falo atendendo.

– Abre a porta, temos que fazer o trabalho.– Luke fala.

– Como assim abre a porta, temos que fazer o trabalho. Quando combinamos isso?

– Não combinamos, mas temos que fazer. Então vem logo abrir a porta.

Ele desliga, me levanto e corro para o banheiro, escovo os dentes e saio do quarto, desço as escadas e vou direto para porta. Assim que abro me arrependo imediatamente, ele me olha da cabeça aos pés, de uma forma mais demorada que devia, eu não me olhei no espelho, devo estar horrível.

– Você sempre atende a porta vestida assim?– ele pergunta olhando nos meus olhos.

Vestida, olho para minha roupa mas não vejo problema algum, é um pijama curto de seda, posso não estar com o cabelo arrumado mas a roupa não é um problema.

– Qual o problema?– pergunto.

– Sério que você não vê problema.– fala dando um passo a frente, ficando muito próximo de mim.

Preciso curvar meu pescoço para olhar para ele, a bochecha dele está levemente vermelha.

– Vai me deixar passar?

Percebo que ainda estou parada com a porta aberta e bloqueando o caminho dele, dou um passo para trás e indico que ele entre, fecho a porta. Ele para no meio da sala e me olha.

– Você acabou de acordar?

– Sim.

– Já passou do meio dia.

É tarde, mais tarde do que normalmente acordo, mas ontem não estava conseguindo dormir, fiquei tentando entender quem poderia estar me mandando aqueles bilhetes e fotos. Mas claro que não vou falar isso para ele.

– Dormi tarde.

– Por quê?

– Acho que isso não te interessa.

– Verdade, mas isso não faz bem pra saúde.

– Tá preocupado comigo?

– Não.

– Vamos.– falo passando por ele– Faz silêncio porque minha irmã está dormindo.

Ando em direção a escada, sinto ele vindo atrás de mim, vou direto para o meu quarto, assim que ele entra eu fecho a porta. Ele fica parado no meio do quarto, passo por ele e me jogo na cama.

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