ᴏ ɪɴÍᴄɪᴏ ᴅᴀ ᴍɪꜱꜱÃᴏ

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Quando voltei para onde os outros estavam, todos se viraram para olhar para mim. Grover parecia ansioso, já que comia uma das latas de Diet Coca que Sr. D tomou.

— "E aí?" Annabeth foi a primeira a falar, "Como foi?"

— "Oque o oráculo disse, jovem herói?" Quíron me questionou.

— "Passe a noite, então você encontrará. Há um mal que espera lá dentro. Um meio-sangue perdido, você terá que encontrar e então sozinho retornará." Eu os respondi.

Annabeth e Grover se entre olharam, parecia que sabiam de algo a mais, mas não me contariam, pelo visto.

— "Um meio-sangue perdido..." Grover repetiu, mas ninguém ligou muito, já que Quíron logo se virou para mim e falou.

— "Quem irá com você?" O centauro inquiriu.

— "Annabeth e Grover." Respondi.

Quíron assentiu, não parecia muito surpreso com minha escolha.

— "Preparem seus pertences, amanhã as 7 da manhã vocês partiram." Ele avisou.

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Como de esperado, tive outro pesadelo essa noite. Estava no mesmo local do sonho anterior, mas essa vez estava sentado ao lado de uma senhora de idade, a sua frente havia algumas crianças, a idosa os contava coisas sobre a tribo, até que uma jovem entra na cabana, a mesma do meu primeiro sonho, só que dessa vez consegui ver seu rosto, era bem bonito, para ser honesto, tinha características indígenas, já que devia ser, e continuava com o mesmo penteado, laços de cabelo? Não sei, tinha puxando para trás mechas de cabelo de cada lado da cabeça e prendendo-as na parte de trás, foi isso que dava para perceber, pelo menos.

— "Vó, infelizmente, eles tem que ir." A jovem comunicou a idosa.

Depois disso foi possível entender as crianças dizendo: "Mas já?", "Mas eu quero ouvir mais histórias da anciã!" e coisas do tipo.

— "Queridos, é melhor vocês irem, não querem chegar atrasados, né?" A mais velha (E velha mesmo) disse para eles, oque causou nas crianças saindo correndo para fora da cabana, a jovem, que parecia ter a minha idade, riu da situação.

— "Eles nunca mudam, né? vovó?" Ela se virou para olhar para a mesma.

— "Não." Ela disse em meio de risadas. "Mas você também devia ir, querida. Também tem escola, não é?"

— "É, tenho." A morena respondeu, andando até onde a velha estava e a abraçando. "Espero que aquelas coisas não apareçam..." Ela logo adicionou. Que coisas? Queria perguntar, mas quando abria minha boca, nada saia, nem um som.

— "Oh, minha neta querida, não se preocupe, eles não vão." A anciã respondeu, tentado acalmar a garota. Eu tinha tantas dúvidas, mas antes que qualquer coisa pudesse ser esclarecida, acordei com batidas fortes na porta do meu chalé. Levantei da cama, na força do ódio, mas levantei, e fui abrir a porta. Na minha frente estava Grover, ele parecia animado e ansioso ao mesmo tempo.

— "Vamos!" Ele me pegou pelo braço e me puxou até onde Annabeth e Argos estavam. A filha de Atena acenou para nós enquanto chegávamos perto.

— "Finalmente vocês chegaram." Ela comentou e começou a andar até o carro que Argos nos levaria, eu e Grover fizemos o mesmo. Ele nos levou até a rodoviária, dali para frente era apenas nós três.

ᴏɴᴅᴀꜱ ᴅᴇ ꜱᴀɴɢᴜᴇOnde histórias criam vida. Descubra agora