O tempo em Paris estava totalmente fechado.
Toda a cidade estava parada, portas trancadas, quase nenhum carro nas ruas e poucas pessoas arriscavam sair de suas casas com todo aquele temporal.
Na verdade, a tempestade demorou muito mais tempo do que os meteorologistas diziam nos noticiários, considerando que já eram Cinco da tarde.
A tarde estava sendo tranquila, poucos pacientes na emergência, mas isso estava prestes a mudar.
De repente a chuva começa a cair, tão inesperadamente quando o céu que escureceu rapidamente. Apenas as portas da emergência permaneciam abertas para as chegadas das ambulâncias, todas as outras portas e janelas do hospital estavam fechadas devidamente.
A tempestade havia começado, e o furacão ainda estava pelos arredores.
As ambulâncias não demoraram a chegar e agora, aquela tarde tranquila estava se tornando o começo de uma noite catastrófica.[Nathaniel] _Acidente de carro. Homem, cinquenta anos. Ferimentos na cabeça e possivel fratura no braço esquerdo. A esposa e filhos já estão chegando. *fala retirando a maca de dentro da ambulância.*
[Kyoko] _Certo, vamos levar ele para dentro. *Falou empurrando a maca para dentro do hospital.*
[Chloé] _Onde está a Jessie? *Questionou preocupada.*
[Nathaniel] _Está na ambulância, peguei ela na escola, ela pode ficar com você? *Questionou.*
[Chloé] _Eu dou um jeito, mas não se preocupe! Vou buscar ela. *Sai e vai até a ambulância.*
As ambulâncias seguintes trouxeram a esposa levemente machucada com alguns cortes e os filhos que estavam bem.
[Jessie] _Mãe, eu tô com medo! *Falou olhando o céu trovejando e relampejando através da porta de vidro.*
[Chloé] _Não se preocupe, meu amor! Eu vou ficar com você.
[Marinette] _Doutora Bourgeois, chamaram você! *Se aproxima.* _Posso ficar com a Jessie, não se preocupe. *Falou recebendo um sorriso agradecido da loira que se despediu da ruiva mais nova e saiu.*
[Jessie] _Tia Mari, as luzes estão piscando. *Falou olhando para as lâmpadas enfraquecendo e retomando a carga normal.*
[Marinette] _Deve ser um problema no gerador, meu amor. Vamos nos sentar na recepção! *Elas vão.*
Os casos não paravam de chegar. A emergência estava quase cheia e o furacão se aproximava rapidamente.
Minutos mais tarde, o hospital fica em silêncio. Um barulho imenso se aproximava deles e, amedrontados, observaram o furacão passar pela frente do hospital quase arrancando as portas. A situação era desesperadora.
O hospital ficou quieto mais alguns minutos até que voltou ao normal. Mas o caos continuava.Quarenta e cinco minutos mais tarde, o hospital estava oficialmente lotado. Os pacientes estavam sendo encaminhados para outros hospitais e estava uma bagunça.
[Alya] _Mari, vamos comigo pegar alguns remédios? *Convidou.*
[Marinette] _Vamos! Você quer vir, Jessie? *A ruiva assente e as três vão até a hala onde ficava a farmácia do hospital.*
Elas caminham pelo corredor longo que ficava a mais de cinquenta metros da emergência, o hospital era realmente grande. Marinette, Alya e Jessie chegam até a farmácia e pegam vários remédios para os pacientes que chegavam. Alya se sentiu tonta e a respiração da morena começou a acelerar de forma bruta, assustando a amiga e a mais nova.
[Marinette] _Alya? O que houve? *Se aproxima da morena para o caso da mesma desmaiar.*
[Alya] _O Théo tá um pouco apressado, mas eu tô aguentando bem. São só contrações leves. *Ela geme após a última palavra e se apoia com uma mão na mão da azulada e outra no inferior da barriga.*
VOCÊ ESTÁ LENDO
Troca De Interesses.
FanfictionMarinette, jovem universitária de 25 anos, acaba de chegar á Paris em meio ao último ano para se formar em Medicina. A filha da melhor neurocirurgiã do país, agora se encontra totalmente sozinha e pressionada com essa mudança imposta pela mãe. ⚠️ Co...