Troca de interesses.

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Sete meses se passaram, Marinette já estava com uma barriguinha aparente. Apesar de todos os exames que fazia, ela e Adrien optaram por não saber o sexo (ou a quantidade) do bebê ou bebês até o parto.

Chloé estava de resguardo do seu primeiro filho, Jhon. Era um lindo garotinho de pele clara e olhos castanhos quase verdes. O cabelo era claro, ainda não sabiam distinguir se era loirinho ou ruivinho, mas apenas que era lindo e saudável.

Com a saída de Chloé pelos próximos quatro meses, Alya era a nova chefe da pediatria, e ela não poderia estar mais feliz.

Adrien e Marinette constantemente recebiam ligações de seus primos, Bridgette e Félix estavam em uma aventura ao viajar pelo mundo. Agora estavam no Brasil conhecendo os lençóis maranhenses e deixaram claro que era um lugar maravilhoso e receptivo. Mas, prometeram voltar para Paris quando o bebê de Marinette nascesse, já que o casal foi convocado a ser padrinhos do futuro Chang-Agreste.

Nino era o novo chefe da cirurgia geral com a saída de sua mentora, Bridgette. O trabalho era puxado mas, o moreno era um médico brilhante e inovador.

As coisas estavam maravilhosas para os casais.
Théo estava andando a pouco tempo já com um ano e dois meses, agora tendo um ano e oito meses, o pequenino era um amor de criança. Além de não dar trabalho para dormir e não chorar frequentemente, o pequeno moreno de olhos castanhos era um fofo e totalmente apaixonado pelos padrinhos. Marinette e Adrien também eram grudados no pequeno, e isso era nítido.

Até Luka e Kyoko estavam bem, estavam morando juntos e ambos partilhavam um grande amor entre eles.

Tudo estava bem, estava perfeito.
Estava... Estava... Estava até aquela tarde.

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[Marinette] _Carrega em duzentos! *Falou posicionando as pás do desfibrilador no coração exposto do paciente em meio a cirurgia.* _Afasta! *Ela deu mais um choque.*

[Adrien] _Doutora... *Falou tentando chamar a azulada.*

[Marinette] _Droga! Sem reação. *Falou fazendo massagem cardíaca pressionando cuidadosamente o coração com a mão em um ritmo contado.*

[Adrien] _Doutora...

[Marinette] _Carrega em duzentos e cinquenta! *Falou mais uma vez posicionando as pás.* _Afasta!

[Adrien] _Marinette, por favor! Ele já está morto! Você está nisso há mais de trinta minutos. *Falou se aproximando da azulada que fazia a massagem cardíaca.*  _Você precisa parar- *interrompido*

[Marinette] _Ele tem pulso. *Falou observando a máquina que registrava os batimentos quando um pequeno desenho se formou entre a linha reta sem parar a massagem.*

[Adrien] _Eu nunca duvidei de você. *Falou pegando as pás e posicionando.* _Mais uma vez, carrega em duzentos e cinquenta. *Falou* _Afasta! *Marinette se afasta e o choque é dado fazendo os batimentos voltarem e o órgão pulsar novamente. Todos comemoram.*

[Marinette] _Eu sabia! *Falou tocando a barriga levemente.*

[Adrien] _Tá tudo bem? *Questionou observando a inquietude da mesma.*

[Marinette] _Tá sim, foi uma pontada de leve. *Falou voltando para a cirurgia.*

A cirurgia foi um sucesso, mas... Por quê parecia não ter sido? Por quê a azulada estava tão inquieta? Ela amava dar a notícia de uma cirurgia bem feita para os familiares, então por quê pediu para que Adrien desse a notícia para os parentes?
Afinal de contas, o que estava acontecendo? Onde estava Marinette?

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