POV: Rosé.
Naturalmente, Lisa podia patinar no gelo.
Ela podia fazer tudo direito – desde cunilíngua à história militar passando pela guerra de travesseiros. Rosé deveria ter sabido que ela era uma patinadora exemplar também.
Aparentemente, ela havia jogado um monte de hóquei no gelo quando era mais jovem, então, deslizou pela pista com tanta facilidade e confiança que Rosé não podia deixar de olhar para ela com aborrecimento.
Ela nunca havia patinado no gelo antes. Sempre quis, mas não tinha tido chance ainda. No colégio, ela e seu melhor amigo combinaram de ir a uma pista de gelo para que ela pudesse aprender, mas algo havia acontecido e eles nunca remarcaram. E, uma vez que ela crescera, o interesse havia, basicamente, desaparecido de seu radar.
Mas, naquela tarde, ao pensar sobre o que queria fazer com Lisa, a ideia de patinar no gelo, cruzou-lhe mente de forma muito casual. Assim, ela não conseguiu pensar em outra coisa que quisesse fazer, então, mencionou meio de brincadeira em sua resposta ao e-mail de Lisa, que perguntava onde elas deveriam se encontrar.
E lá estavam elas. Não em uma das grandes pistas, mas em uma mais nova, menor, que Lisa disse ser menos cheia e com horários mais convenientes para patinação pública. Ela não queria pensar nisso, mas se perguntou com quantas outras clientes ela havia feito patinação no gelo no passado.
Nas últimas semanas, desde que descobriu a verdadeira identidade de Lisa, ela se sentiu estranha em encontrá-la apenas em seu hotel regular para o sexo. Não que ela não quisesse fazer sexo com Lisa. Ela queria. E elas sempre transavam nas últimas duas horas de seus compromissos agendados. Mas, especialmente sabendo quem ela realmente era e do tipo de monstro sofisticado que ela tinha como pai,
Rosé começou a se sentir culpada e barata por seus encontros com ela serem puramente sexuais. Isso a fez sentir-se como se estivesse apenas usando Lisa – da mesma forma que todos os outros sempre fizeram.
Ela sabia que ainda estava. Sabia que sua mudança de rotina era um gesto vazio, mas isso a fazia sentir-se melhor, como se suas ligações não fossem tão superficiais e objetivas, e ela se divertia com Lisa – mesmo fora do quarto. Na primeira noite que ela sugeriu a mudança, elas haviam ido a uma exposição sobre antigos abanadores asiáticos, que o Museu de Artes estava mostrando esse mês. Lisa a havia impressionado com seu conhecimento sobre abanadores asiáticos até que ela a fez admitir que havia passado o dia anterior fazendo pesquisa sobre elas.
Em seu próximo compromisso, elas saíram para comer e em seguida, a uma livraria recém-inaugurada, especializada em livros usados e raros. Haviam passado quase duas horas procurando nas prateleiras e conversando sobre os livros antes de voltarem para o hotel para ter relações sexuais. E hoje eles estavam indo patinar no gelo. Rosé ia fazer algo que sempre quis.
Agora, ela não sabia por quê.
Ela era horrível. Sabia como andar de patins e havia dado alguns passos na faculdade. De alguma forma, ela assumiu que a experiência iria ajudá-la no gelo. Não ajudou. Ela cambaleou ao redor, agarrando-se à parede ou ao braço de Lisa, e caindo tantas vezes que foi humilhante. As crianças de seis anos de idade estavam patinando melhor do que ela e Lisa se mostrou a mais paciente, atenciosa e imaginativa dos professores. Rosé se sentiria melhor se ela simplesmente começasse a rir dela.
Rosé não havia dito uma palavra a ela sobre saber quem Lisa realmente era. Ela se sentia culpada por bisbilhotar sua privacidade – quando ela havia sido tão claro antes que sua vida pessoal não era da conta dela. Além disso, ela não sabia o que dizer. Obviamente, Lisa tinha razões para manter sua identidade em segredo e, provavelmente, ficaria louca se ela deixasse escapar que agora sabia a verdade. Ela disse a si mesma que não importava. Ela ainda era a mesmo Lisa que havia conhecido durante os últimos seis meses. Mas importava. Isso a fez parecer-se ainda mais com uma pessoa inteira. Uma pessoa com uma história traumática, conflituosa e um pai a quem os jornais constantemente, caracterizavam como sendo insensível e ganancioso. Um homem que nunca hesitou em acabar com qualquer um que atravessasse seu caminho.
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My Beautiful Dirty Secret. Chaelisa G!P
FanfictionEla a contratou para tirar sua virgindade... Mas agora ela quer muito mais Roseanne Park podia ser uma romancista famosa, mas nunca foi nada além de um fracasso com relação a sexo e amor em sua vida pessoal. Ainda virgem aos vinte e seis anos e cada...