Lucerys não sabia como se sentir naquele exato momento, enquanto passeava pela propriedade, sozinho.
Havia tantas árvores, o vento batia em seu rosto e levava qualquer pensamento complicado para longe, deixando apenas os pensamentos bons.E ele admitiu que seu marido estava certo; ele realmente gostou daquele lugar.
Gostou da paisagem repleta de natureza e do fato de estar longe da capital. Os olhares indiscretos e os julgamentos alheios não faziam a menor diferença estando ali.
Passou duas semanas desde o casamento e Lucerys não avistava muito o próprio marido, ainda que, todas manhãs eles tomassem café da manhã em conjunto, por mais que o alfa aparentasse estar ocupado.Ele ficou naquele mesmo quarto e antes mesmo que ele percebesse ou notasse, qualquer coisa que fosse de Aemond tinha sumido do closet e do quarto, sobrando apenas suas coisas e isso o deixou mais confortável, não negaria este fato.
Lucerys descobriu tantos lugares legais e simplesmente amou o fato de ter um lago enorme atrás da fachada da propriedade, isso demonstrava a grandeza e riqueza que era aquele lugar, não por ter decorações luxuosas e sim pelo ambiente, pela natureza se manter intacta.
Não eram coisas artificiais, era simplesmente a natureza florescendo de sua maneira.
E apesar de haver tecnologia super avançada sendo utilizada na propriedade, aquele local parecia inacessível para o mundo moderno lá fora.
E para quem cresceu numa mansão tão grande quanto está, contudo no centro da cidade barulhenta, aquele local era majestoso.Como se fosse um pedaço único do paraíso, guardado e mantido com gentileza.
— Sr. Lucerys, há uma visitante — alguém o chamou, atrapalhando o passeio nos estábulos do ômega, que encarou o empregado com gentileza, apesar de confuso.
— Sabe quem é? — Lucerys questionou, não lembrando de ter nenhum compromisso. Não tinha tido nenhum visitante, até esse momento.
— Claro, é a Sra.Alicent. — respondeu o empregado e Lucerys estava ainda mais confuso com a resposta do empregado.
Ele seguiu para dentro da mansão em passos rápidos, pensando se deveria saber quem era está pessoa, mas nada o fazia lembrar de tal figura.
Aemond também deveria estar vindo para casa, então tudo bem em aguentar alguns minutos e se apresentar para mulher.
Entretanto, o ômega se surpreendeu ao adentrar a enorme sala, composta de três grandes sofás, uma televisão de última geração e uma piano.Era um dos lugares favoritos do ômega, porém se fosse para ser sincero, ele amava mesmo era a biblioteca.
Era o local mais afastado dos quartos e quase esquecido, afinal a mansão era enorme. Lucerys entendeu o cuidado em mantê-lo fechado, pois tinha vários livros.
Lucerys nunca pensou que existisse tantos livros e pensava seriamente até hoje que seu alfa tinha todos os livros do mundo naquelas prateleiras abençoadas.Foi um presente divino e Lucerys não parou de ler, mesmo que tentasse sair do quarto discretamente, vez e outra pegando um livro ou dois para levar até o próprio quarto, escondido.
Temeroso em os empregados não gostarem dele e denunciá-lo para Lesath, mesmo que, pensando bem, quem tinha uma pequena mina de ouro escondida fosse o alfa.Lucerys encarou a mulher com atenção, observando como os cabelos castanhos-claros eram lindos, porém quando teve o olhar dela sobre si não achou tão bonito seu olhar, principalmente por ser tão odioso.
E não foi uma surpresa para o ômega ser observado dos pés a cabeça, como se fosse um objeto a ser julgado.— Você é o ômega de Aemond? — perguntou a mulher com um tom enojado, bem grosseira e se aproximando, avaliando a todo momento o garoto a sua frente. — Um Velaryon.
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Lesath: Genes Lupus.
Fiksi PenggemarO mundo tinha sofridos grandes perdas, o que colocou em crise e tiveram que tomar medidas de controle, além de procurar soluções para os problemas. E assim, inventaram uma nova espécie de humanos que eram divididos entre dois subgênero: alfa e ômega...