Terceira pessoa
Chris arregala os olhos quando ver sua melhor amiga no chão com sangue e um homem com a mesma fantasia que ele caídos no chão, Chris corre e tira o homem de cima de Bea.
-Bee acorda! Acorda porra!- O rapaz grita balançando a garota e começa a fazer massagem cardíaca nela por um tempo lentamente ele desiste e começa a chorar abraçando o corpo da amiga, a viatura chega e os policiais se aproximam, um vai até Chris e os corpos analisar e entender o que tá acontecendo já o outro policial começa a chamar uma ambulância.
-Você tá aqui a quanto tempo?- Um policial pergunta para Chris que está desesperado abraçando o corpo da irmã de consideração dele.
-Acabei de chegar, não foi eu- O rapaz fala chorando e soluçando o policial entende a situação e vai até o corpo do assassino analisando de longe.
-Sinto muito pelo ocorrido, mas você não pode ficar segurando ela assim- O policial fala para Chris e coloca a mão no ombro do mesmo, Chris soluçando deita lentamente o corpo de Bea e levanta acompanhando o policial pra perto da viatura aonde o policial entrega uma coberta para ele e o rapaz tenta se acalmar ambulâncias chegam e outros policiais também, paramédicos tentam fazer Bea respirar de alguma forma mas não conseguem.
Uns dias após o ocorrido estão todos em frente há uma árvore que Bea gostava muito de ficar aonde ela se sentia confortável como se lá fosse o lar dela, a mãe da garota está abraçando a irmã de Bea com força e soluçando sentindo várias lágrimas saindo de seus olhos sem que ela consiga controlar, com um grande nó em sua garganta abraçando sua filha mais nova que está desolada sem conseguir expressar nenhuma reação enquanto observa os coveiros terminando de enterrar o caixão, do outro lado está Julia e Amanda, Amanda fica em um silêncio enquanto as lágrimas caem de seus olhos e Julia está olhando para o caixão sentindo um sentimento de tristeza e luto se adentrando nela, quando o caixão está coberto com a terra todos começam a falar sobre o que a Bea foi para eles, Chris está sentado do outro lado ouvindo as pessoas falando e chorando baixo pela morte de sua irmã, o pai de Bea e observa todos no enterro a maioria ele não conhece mas não fala nada.
Após o enterro estão todos estão na casa da mãe de Bea, Julia e Jean estão no sofá chorando baixo enquanto Amanda está no quarto de Bea chorando auto deitada na cama de Bea abraçando o travesseiro da mesma, Chris tá do lado de fora da casa acariciando o Spiderman que está cabisbaixo também, a mãe de Bea está com as as costas apoiada na árvore chorando alto e desesperada, com o rosto vermelho, ela deita em cima a cova e grita alto, a noite ela chega em casa e ver Neto cozinhando ela bufa estressada e não está bem para lidar com o pai de suas filhas.
-Eu faço isso, você vai salgar a comida- Patrícia fala e começa a cozinhar, o homem de boné sai da cozinha e senta no sofá ao lado de sua filha mais nova os dois ficam em um grande silêncio.
Primeira pessoa
Abaixo da terra sinto coisas como raízes me rasgando e entrando em meu corpo e me rasgando por dentro me segurando e se prendendo em meu corpo e volto a sentir tudo consigo abrir os olhos dentro de uma caixa de madeira, não consigo respirar e não sinto meu coração batendo mais consigo sentir tudo como se estivesse viva, vejo o que está prendendo em mim e realmente são raízes da árvore que estão quebrando as madeiras, sinto uma dor enorme com as raízes prendendo em todas as partes do meu corpo e fecho os olhos ,começo a ter lembranças de várias coisas que tenho certeza que não aconteceu comigo dou um grito de dor.
Quando abro os meus olhos novamente ofegante estou de frente um espelho de um banheiro do lado de fora tem vários barulhos de música e pessoas, provavelmente estou em uma festa.
