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giovanna liberou bastante espaço para ele, na verdade. juntos, jogaram fora algumas tralhas dela e ajeitaram o cômodo para que coubessem as coisas de alexandre.

— gente, que barulheira é essa aqui?

alexandre olhou por cima do ombro, rindo.

— reforma, suelly. obriguei sua filha a jogar tudo fora.

— aham, obrigou sim. — giovanna revirou os olhos.

— claro, eu que mando.

— alexandre você não começa de gracinha pra cima de mim que eu tô por aqui pra te mandar tomar no meio do seu..

— olha! — suelly chamou a atenção dela. — que isso? dois adultos agindo como crianças, pelo amor de deus.

giovanna bufou.

— ainda que eu to sendo muito gentil. vocês deveriam ajoelhar aos meus pés e agradecer.

— obrigada, deusa giovanna, por permitir que um filho fique perto de seu pai doente. — ele ironizou.

giovanna o encarou semicerrando os olhos.

— bom. já que vocês estão se entendendo.. vou deixar vocês aí. não se matem, por favor. tentem abaixar o volume também, o homem já dormiu! — suelly chamou atenção

— sim senhora. — alexandre obedeceu.

quando ela saiu, alexandre se virou para giovanna.

— viu? quando eu te comer, vou ter que por a mão na sua boca assim — ele se aproximou, tapando a boca dela com a mão. — pra abafar seus gemidos enquanto você goza. pra eles não ouvirem.

giovanna olhava nos olhos dele com muito desejo. sentia seu coração bater mais rápido. com a proximidade.

ela o empurrou, e ele continuava com o sorrisinho sarcástico no rosto.

— sinceramente.. você não fala nada que presta. é um grandessíssimo de um idiota!

ele mordeu o lábio inferior e olhou para ela, depois na direção da cama dela. ficou imaginando o cenário e só o fato de que poderiam ser pegos era o suficiente para deixá-lo completamente duro.

— para de imaginar coisas. — giovanna chamou atenção dele. — nada vai acontecer e você nunca vai deitar na minha cama. teu lugar é no colchão no chão. — ela apontou. — e se me irritar muito, vou te colocar pra dormir no chão duro.

alexandre comprimiu a risada.

voltou a organizar as coisas no quarto dela, buscando seus pertences no carro e levando até o fim do corredor. pelo menos o quarto dela era na direção oposta do quarto do pai, e ela tinha chave para trancar a porta, ele tinha notado.

alexandre balançou a cabeça negativamente com uma das malas em mãos. não podia cruzar os limites, ele sabia disso. mas porra, ela era exatamente tudo que ele queria.

gostava de mulheres mais novas. cabelos castanhos, bronzeadas. giovanna se vestia do jeito que ele gostava, o perfume dela era tão delicioso quanto ela. o temperamento o provocava e tinha uma química pairando no ar que era absurda.

ela se trancou no banheiro, e tomou um banho enquanto ele ajeitava tudo.

quando giovanna saiu do banho, os olhos dele foram imediatamente na direção da porta.

quando giovanna saiu do banho, os olhos dele foram imediatamente na direção da porta

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— você não tem um pijama decente não? — ele questionou, irritado.

— eu só durmo de camisola. — ela explicou. — porra, o rio de janeiro é um calor absurdo.

alexandre passou a mão pela barba, irritado. balançou a cabeça negativamente, deixou tudo que estava fazendo para trás e foi tomar um banho também.

giovanna não se surpreendeu com o fato de que ele só dormia de cueca e bermuda.

mas estranhou quando ele foi trancar a porta.

— ei, que isso?

— não consigo dormir com a porta aberta. você tem seus milhares de regras e traumas e eu também, você pode respeitar isso? — alexandre a encarou.

giovanna engoliu a seco.
assentiu.

— ótimo. obrigado. boa noite, giovanna.

ele se deitou no colchão. ao lado dela.

de manhã, alexandre acordou super cedo, antes de todo mundo ali na casa. era uma mania sua. seu relógio biológico funcionava assim.

quando ele se levantou, concentrado em não fazer barulho para não acordar ninguém, olhou para giovanna na cama.

havia se mexido muito a noite, ele pôde perceber. a camisola subiu horrores, e ele tinha a visão perfeita da buceta dela naquela calcinha minúscula que não cobria os lábios direito. alexandre tinha grandes apostas sobre como seria visualmente, mas era ainda melhor do que sonhava. toda rosinha, depilada, aparentemente com laser. não havia uma marca. um defeito. ela era perfeita.

sentiu a boca aguar e uma vontade absurda de se jogar na cama e sair chupando giovanna por inteiro. mas sabia que não podia fazer isso. precisava se concentrar. respeitar.

alexandre se sentou na poltrona que tinha na frente da cama dela e ficou bons minutos admirando a vista. pensando em todas as possibilidades do que poderia fazer com ela. e que ela sabia que isso iria acontecer.

a bundinha dela toda arrebitada, cada detalhe..

alexandre engoliu a seco se sentindo um pervertido. pegou o lençol que estava jogado na beira da cama e cobriu até a cintura de giovanna.

a visão não fugia de sua mente, e seu pau latejava de tanto tesão. ele não queria cometer a vergonha de ter que fazer algo sobre isso, mas se viu tomando um banho gelado e batendo uma punheta para giovanna com aquelas imagens tão frescas em sua mente.

saiu com o corpo meio molhado. vestiu uma blusa e uma bermuda qualquer. precisava sair logo daquele quarto ou cometeria alguma loucura. algum assédio.

alexandre destrancou a porta.
porra, era como se a punheta não fosse suficiente. ele ainda queria mais. queria acordá-la. queria fazê-la pagar por estar mexendo com quem estava quieto.
alexandre pensou que esse tempo na casa deles seria mais tranquilo, mas giovanna estava fazendo ser impossível.

ele cuidou do café da manhã, e ouviu quando o pai pediu para deixar um dinheiro com giovanna. ela fazia faculdade, estava quebrada, e mal tinha dinheiro pra pegar o ônibus.

alexandre enfiou algumas notas na bolsa dela sem que ela visse.

no horário certo, todos tomaram café da manhã juntos, e giovanna não entendia o porquê de alexandre se recusar a olhar na direção dela. parecia mau humorado.

— que café da manhã delicioso! — suelly elogiou.

— vou passar no mercado e comprar mais algumas coisas. — alexandre foi curto e grosso. — que horas você chega? — ele olhou a madrasta. — só chego às 18 mas a gio chega na hora do almoço. ela pode ficar com seu pai e você vai.

— ótimo. — resmungou ele.

ficariam o dia inteiro juntos.

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