4

498 30 77
                                    

giovanna passou a manhã toda na faculdade
voltou na hora do almoço, e alexandre aproveitou para ir ao mercado.
quando voltou, ajudou o pai com o que quer que fosse que ele precisasse, e quando tudo estava organizado ele pegou o laptop e foi pro sofá checar alguns e-mails e ver se estava tudo bem em seu trabalho.

giovanna saiu para uma audição e chegou no fim da tarde. se jogando no sofá ao lado do alexandre. ele nem sequer disse oi. estava com a cara fechada.

— você já tá bravinho por alguma coisa, seu velho amargurado? — ela brincou o cutucando, e se aproximando. — o que eu fiz agora?

alexandre tirou o celular do bolso e abriu a galeria. mostrou a ela a foto que tinha tirado naquela manhã.

giovanna olhou para o celular não se mostrando nenhum pouco impressionada. ela tinha feito de propósito.

— o que? não vai me xingar e mandar apagar a foto?

— por que eu faria isso? — giovanna o olhou. pendendo a cabeça pro lado direito. — desde que a gente não se encoste, eu acho que tudo bem a gente se divertir um pouquinho juntos. achei que você fosse gostar. não ficar chato como um velho ranzinza.

alexandre respirou fundo, bloqueando o celular sem apagar a foto.

— você tá brincando com fogo, giovanna. — ele avisou em tom baixo.

— e será que eu vou me queimar? — ela perguntou, desafiando. — ou será que eu vou fazer pior?

alexandre engoliu a seco.

— você sabe que eu não vou aguentar ficar sem te tocar se eu esbarrar alguma coisa assim de novo. — ele avisou.

giovanna riu baixo.

— confia mais no seu autocontrole, nero. são só brincadeirinhas.

ela se aproximou beijando a bochecha dele, próximo da boca.

— essa noite vai ser pior. mas tente não ficar com essa carinha de velho ranzinza, tá bem?

— me chama de velho mais uma vez que você vai ver o que eu vou fazer com você. — ele a encarou, puto. odiava ainda mais saber que ela fez de propósito. que ela queria tudo aquilo tanto quanto ele.

se fosse um acidente, chamaria atenção dela e nada aconteceria. ela tomaria jeito. mas não, era uma competição. uma que ele não podia perder, em respeito ao seu pai, o dono daquela casa, do teto sob o qual ele estava morando.

jantaram em silêncio. alexandre tentava se afastar cada vez mais dela. de noite. tudo se repetiu. ele tomou banho, foi para a cama primeiro. nem ousou olhar como ela estava.

giovanna escolheu outra camisola, e resolveu dormir sem lingerie nessa noite.

— nerooo.. — ela resmungou. — to com frio. fecha a janela pra gente, por favor?

ela o fez levantar. ele não trocou nem sequer uma palavra. mas ele viu. viu o que ela queria tanto mostrar.

alexandre a encarou na cama, as pernas um pouco abertas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

alexandre a encarou na cama, as pernas um pouco abertas. o sorriso sedutor, que o convidava silenciosamente a fazer alguma coisa.

alexandre engoliu a seco e foi até a porta. trancar. tinha se esquecido.

voltou para o colchão e deitou de bruços, como se ela não o tivesse afetado.

— obrigada por fechar a janela, nero. você é incrível.

ele fechou os olhos sentindo o coração bater rápido demais, tentando se acalmar.

passou a noite inteira sonhando com ela. em tocar ela. chupar ela, comer ela. acordou com o pau latejando, mais uma vez, antes de todo mundo. tomou coragem e foi olhar o estrago de hoje.

hoje era ainda pior, ela estava sem calcinha. e de alguma forma, melecada, como se tivesse se tocado e gozado sozinha antes de dormir.

— agora você foi longe demais.

ele observou como as pernas dela estavam entreabertas e a camisola acima, quase na barriga. desceu a bermuda, a cueca. e bateu uma em cima dela. enquanto ela dormia.

não a encostou: era esse o tratado.

"desde que a gente não se encoste, eu acho que tudo bem a gente se divertir um pouquinho juntos"

era o que ela tinha dito, afinal.

o pau dele latejava de tanto desejo. giovanna acordou aos poucos, com o barulho dos gemidos dele. não se assustou quando o viu praticamente em cima dela. sem a encostar. era exatamente isso que ela queria.

ele batia punheta logo em cima da buceta dela, e giovanna fez questão de abrir ainda mais as pernas para ele.

quanto mais alexandre via a carne úmida e rosada dela, maior o tesão. não se aguentou quando giovanna, com uma carinha de sono, mordeu o lábio inferior e ficou assistindo ele se deliciar com ela

ela não o encostou nem por um segundo.

seus olhos estavam fixos no pau latente, duro, grosso. era enorme, e ela sentia vontade de colocá-lo na boca. se lembrou da própria regra que ela havia criado: não podiam se encostar.

o que era aquele homem todo nu em cima dela?
já o tinha visto sem camisa, com o abdômen definido. descendo para o pau, tinha pelinhos que mostravam o caminho do umbigo até... toda aquela coisa magnífica e deliciosa.

ela lambeu os lábios. queria muito chupar aquele cara, aquela hora da manhã, antes de ir pra faculdade.

e então o assistiu estremecer
gemer abafado. descer o olhar bem pro centro dela, como se estivesse mirando. gozou na buceta que ele tanto admirava há dois dias. giovanna se apoiou nos cotovelos para assistir tudo de pertinho.

ele se afastou, suado, só depois que a última gota se derramou. estava ofegante, e não tirava os olhos dela. queria mais.

giovanna não o olhou. desceu os olhos pelo próprio corpo, assim como a mão. passou os dedos pelo gozo dele, levou até a boca e saboreou. gemeu enquanto chupava os próprios dedos, deixando alexandre estático em sua frente.

aproveitou o sêmen despejado ali e passou a se masturbar. também queria gozar. também precisava gozar.
deixou alexandre ali, vidrado, com os olhos na buceta dela a cada movimento. ela acariciava o clitoris com movimentos circulares e soltava gemidos baixos.
esfregava os dedos no gozo dele, enfiando dentro enquanto se masturbava com três dedos.

alexandre respirou fundo. a um passo de perder o bom senso.

e então quando ela voltou a acariciar o clitoris, mordendo a boca com os olhos fixos naquele homem divino a sua frente.. gozou. e se desmanchou em sua própria cama.

alexandre engoliu a seco.

— você sabe que vai ser bem melhor quando eu usar minha mão aí, não sabe?

ela deu uma risadinha ainda meio em êxtase por ter gozado.

se levantou, e passou pertinho dele. ele sentiu o cheiro dela, mas se conteve.

— o banheiro é meu primeiro. — ela declarou.

como se ele estivesse preocupado.

unfortunatelyOnde histórias criam vida. Descubra agora