Vale dos Ventos.

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Amélia.

Sim, bem. Quando imaginei correr atrás do meu pai biológico eu nunca imaginei que ia me cruzar com algum Deus grego fugitivo do Olimpo.

Que porra!

Eu só queria encontrar um senhor de idade com barriga grande e bigode mal cortado. Não com um escalador de montanhas com barba fechada e com voz grossa e mandona.

Eu não acredito que eu sequei com os olhos meu próprio pai, ainda que ele me tratou pior que uma praga a noite passada.

Contei a minha mãe a "calorosa recepção" do meu suposto pai omitindo ou exagerando alguns detalhes. Ao final, não queria que ela ficasse preocupada comigo estando tão longe de casa.

Então falei que estava tudo bem e mesmo que Marcus não fosse um poço de gentileza e felicidade ao ver sua própria filha, tinha sido atento às minhas necessidades.

Sim, a minha bunda. Em outras palavras, me falou para me virar enquanto estiver aqui na sua casa e que era só seguir as regras que dava tudo certo, ahm sim, e não lhe incomodar se não for uma emergência.

Respirei profundo e olhei para o relógio que estava no que era a mesinha de noite ao lado da cama.

6:50 AM

Não adianta forçar o sono que sei que não ia vim e levantei da cama, esticando meus músculos. Peguei meus produtos de higiene para tomar um banho e enquanto fazia minhas coisas, não podia deixar de pensar pelo lado positivo. Marcus foi curto e grosso, mas não tinha negado minha estadia na sua casa. Me encheu de regras dentro de suas quatro paredes, mas deixou passe livre para ir e vim.

E não pude deixar de notar que mesmo ele sendo um padre e dirigindo uma igreja e coisas assim, ele até que vivia em um lugar decente.

Meu quarto não era tão grande como o que tinha deixado na casa da minha mãe, mas tinha espaço suficiente para me sentir confortável. Ainda mais a cama de casal que tinha ganhado com o quarto.

Então não podia realmente reclamar de tudo. Até porque queria conhecer mais o enigma que era meu pai na realidade.

Sai do banheiro e comecei escolher minhas roupas que iria usar hoje. Passei minhas cremes e desodorante e comecei a me vestir.

Em menos de uma hora, eu estava pronta e não tinha pensado no sono erótico que tive com personagem principal ser meu pai.

De começo só tinha visto o corpo grande de alguém aleatório, não sabia quem era, até que depois que tinha comido minha buceta e ter me dado o maior orgasmo da vida, ele revelou o rosto de entre minhas coxas.

Com um sorriso escuro, ele predou a minha boca com a dele, e com uma mão apertando meu pescoço, me devorou com sua língua igual tinha feito entre minhas pernas.

Chacoalho minha cabeça saindo desses pensamentos errantes e pego meu celular e minha bolsa.

Saio do quarto e fecho com cuidado para não fazer barulho e acordar ele tão cedo. Passo minha língua por meus lábios respirando fundo para controlar o calor do meu corpo.

Ao chegar na sala, seguro um grito na minha garganta ao ver o produto dos meus pesadelos já vestido e com os cabelos molhados tomando café. Faço uma vistoria rápido por seu corpo e vejo que veste uma camisa simples de algodão preta e jeans.

Meus olhos estão arregalados e a minha boca seca. Ok, cara de póquer.

-Bom dia. -digo pesando se deveria me unir a ele na mesa ou não.

Em contrapartida e tomwndi seu tempo para isso, Marcus escaneia minha roupas e vejo um leve brilho passar por seus olhos ao ver meu short de linho curto, a minha regata que tem um leve decote acentuado no meu colo e o meu cabelo solto. Depois de sua rápida inspeção, seus olhos possam nos meus.

Perdoe-me Pai, porque eu pequei.Onde histórias criam vida. Descubra agora