Marcus.
Vejo a hora e percebo que faltam pelo menos duas horas antes do amanhecer. Viro meu rosto para o lado esquerdo onde meu braço está esticado e vejo meu próprio anjo caído diretamente do céu pra mim.
Umedeço os lábios e aperto mais seu corpo curvilíneo contra o meu. E mesmo as alarmes tocando na minha cabeça falando que estou fodido, eu me nego a soltar Amélia.
Aperto com um pouco mais de firmeza cruzando meu braço por seu pescoço delicioso e pousando a minha mão no seu quadril.
Essa noite saiu um pouco do controle, se for para ser um pouco honesto. A minha intenção não era espancar ela no meu colo, mas depois que ela disse que iria embora, meu cérebro teve um curto, um fio danificado, porque não existe nada no mundo que fariam soltá-la.
Vejo o teto e decido que por ser sábado e depois de ter sido um completo idiota com ela, o mínimo que podia fazer era agradar minha garota.
Me desvencilho das minhas cobertas primeiro e com cuidado puxo meu braço do seu aperto com cuidado, o último que quero fazer é acordar ela essas horas.
Tomo um banho rápido e vestindo uma calça moletom cinza e camiseta branca, desço até na cozinha preparar um café pra ela.
Eu deveria pensar como abordar esse tema com ela, Amélia pode ter facilmente vinte e três anos mas ela tem maturidade suficiente para entender o que pode estar acontecendo.
Aperto a bancada com força ao lembrar do corpo macio acima de mim e como ela aceitou como uma campeã o castigo que infligi nele. Exalo pela boca e continuo a fazer o nosso café.Eu pensava que esse pequeno desejo era unilateral, mas ontem, quando passei meu dedo acidentalmente perto dos lábios rosas, parecia que ela estava chorando para mim. Foi preciso de muito autocontrole para não devorá-la aí mesmo.
Quero que na hora que fizer o próximo passo seja porque ela está pronta e não está coagida. Que meu lado mais escuro, quer ela muito difícil, pegar ela e forçar a ser minha. Respiro fundo e pego a bandeja para levar até meu quarto.
Já tem indícios dos amanhecer passando pelas cortinas e deixo a comida do outro lado da minha mesa noite. Vejo de relance o celular da Amélia piscar e vejo que é um a mensagem da Amanda, a minha ex, e sinto um ácido de desgosto no meu estômago.
Tenho certeza que ela ia ser umas das primeiras ao querer tirar Amélia de mim e esconder longe para eu nunca pousar minhas garras nesse querido pedaço de mal caminho.
Grunho e desvio meus olhos para minha garota.
Ela não se mexe muito enquanto dorme, mas agora está abraçando o travesseiro que deixei do lado pra ela.
Deito no lugar do travesseiro e trago para mim, levantando levemente sua cabeça e limpando seu rosto dos cabelos soltos espalhados rebeldes ao seu redor.
Tento acordar passando meus dedos por suas linhas faciais em forma de coração, sua boa naturalmente carnuda e vermelha até sua nariz pequena e arrebitada.
Pouso meus lábios levemente por suas maçãs, em ambos lados, e seus cilios começam a tremer, buscando acordar.
Aperto mais sua cintura em mim com uma mão e com a outra passo um dedo por sua clavícula onde sua pele parece uma camada de neve pela manhã.
As mãos de Amélia me seguram debilmente e quase estou tirando ela dos mundos dos sonhos. Passo meus lábios levemente por os seus e ela abre de a pouco seus lindos olhos de jade, me deixando levemente sem fôlego.
Ela pisca duas vezes antes de se orientar e segura meus punhos com um pouco mais de firmeza e entreabre os lábios que acabei de beijar.
-Bom dia Amélia. -falo com a voz baixa e gutural e vejo ela passar sua língua por sua boca deliciosa.
-E-er. -ela pigarreia antes um pouco nervosa e responde- Bom dia Marcus.
Dou um pequeno sorriso pra ela e me afasto, já sentindo falta do calor corporal que só ela pode me dar. Não posso avançar tão rápido ou se não, feito uma gazela, ela irá fugir das minhas mãos.
Amélia passa seus olhos por mim rapidamente e pelo quarto e vejo a compreensão passar por seu rosto, deixando um caminho vermelho por suas bochechas e colo. Engulo seco ao ver seus peitos nesse sutiã.
-Se quiser, pode usar meu banheiro para ficar mais a vontade. -indico como meu dedo a porta que ela pode pegar- E pode vim comer seu café da manhã, acho que temos muito que conversar, não é?
Amélia assente com um débil sorriso dançando nos seus lábios, e com um pedido de licença, sai da cama deixando-me com fortes pensamentos.
Ela não demora mais de dez minutos no banheiro quando vejo sair com uma camisa minha cobrindo seu corpo.
Reprimo um grunhido no meu peito e aceno pra ela vim perto.
-Eu fiz uma pequena variedade com o que tinha na cozinha. -digo trazendo a bandeja perto dela. Amélia se aproxima com timidez e senta do meu lado.
Vejo ela comer em silêncio de todo um pouco e não consigo desviar meus olhos. O celular dela começa apitar e vejo rapidamente que é a mãe dela.
Amélia tensiona os músculos e deixa cair na caixa postal, levanto uma sobrancelha questionando em silêncio.
-Eu converso com ela depois. -Amélia fala encolhendo os ombros
Tiro as coisas das mãos dela depois que acabou de comer e sento de frente pra ela.
-Você já sentiu ou fez alguma coisa parecida com o Richard? -pergunto sem adoçar o momento, cruzando os braços e franzindo a testa.
-O que?! Não! -Amélia arregala os olhos ofendida e nega com a cabeça- Richard é o único homem que me criou como se fosse filha dele e ainda que eu conheço ele desde sempre.
Ela estremece tal vez pensando nesse nesse cenário e meu interior fica mais tranquilo.
-E como foi sua vida particular com garotos? Como você sabe usar essas roupas curtas? -perguntou com meu coração acelerado pensando na noite de ontem.
‘Calma’, digo pra mim.
Amélia desvia um pouco os olhos e vejo suas bochechas cremosas ficando vermelhas. Passo a língua pelos lábios sentindo uma fome diferenciada.
-Eu só namorei duas vezes e sobre a lingerie que comprei ontem, foi só um palpite. -ela responde tirando um fiapo invisível do colo.
Analiso suas respostas e continuo observando o corpo dela.Estou indeciso se fico com raiva dela não ser mais virgem, ou que ela já tenha consciência para eu comer ela com vontade se me frear muito.
Sem ela perceber, a tomo por surpresa pegando suas mãos prendendo contra cama. Abro suas pernas para me encaixar nela e sinto sua respiração na minha boca.
Pisco duas vezes para me concentrar.
-Agora eu sou teu dono Amélia, você é minha -digo e ela emule em seco- Não quero saber de outros caras ou meninos ficando perto. Você assinou sua sentença na hora que me mandou essas fotos pra mim. -Grunho encaixando meu quadril no dela- Eu sei que você me quer como eu desejo. Por isso corra longe daqui se isso não for sua vontade. É sua última chance.
Amélia tem os olhos bem abertos nos meus sem desviar e ela lambe seus lábios que eu estou morrendo pra devorar.
Só que ela é esperta, e em vez de me empurrar longe, abre mais as pernas pra mim. Eu seguro um gemido no meu peito e meu demônio interior esta arranjando a superfície querendo sair.
-Você não me assusta. – ela diz levantando uma sobrancelha- Eu sei que eu quero desde a hora que vi você e pensei que era outra pessoa.
Dou meu sorriso mais escuro pra ela e engulo o cheiro no pescoço delicioso dela. Amélia se mexe debaixo de mim e eu mordo seu pescoço. Ele geme alto.
-Você é minha. -digo apertando mais seu corpo com o meu- E eu vou dar um jeito de de ficar com você mais cedo que tarde.
Amélia sorri pra mim é concorda com a cabeça.
+++Oiii, me desculpem o sumiço, não foi intencional... O capítulo ficou como estava na minha cabeça mas depois que li vi que estava meio nhew hahaha... Aceito qualquer crítica que vier. E é isso, beijos 💋 💋 💋 por enquanto...
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Perdoe-me Pai, porque eu pequei.
Romance🔞Leitura rápida somente para adultos responsáveis🔞 ⚠️ Contém gatilhos ⚠️ História puramente tabu 🔞 Anti-heróis com vinte anos de diferença 🔞 Relacionamento conflituoso entre pai/filha de parentesco sanguíneo 🔞 Eresia Padre paroquial. Garota es...