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III. CHAPTER THREE

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     JAMES VOLTOU PARA A SALA ONDE seus amigos estavam, Regulus seguindo alguns passos atrás dele. Porém, quando ele olhou para trás, o menor já havia desaparecido, provavelmente em busca de seus amigos, então James relutantemente sentou-se no sofá com seu próprio grupo.

— Onde está Lílian? — ele perguntou, notando a ausência da ruiva.

— Foi ao banheiro. — respondeu Mary.

Ele sorriu. É claro que Mary saberia onde Lily estava. Ela estava perdidamente apaixonada pela amiga há anos, mesmo antes de James começar a namorar Evans. Eles não se deram bem por um tempo, até que o moreno conseguiu descobrir o segredo da garota e percebeu porquê ela o odiava. Depois disso, James terminou com Lily, porque embora ainda sentisse algo por ela, ele não a amava como Mary e sabia que MacDonald merecia estar com ela.

Mary ainda não havia feito seu movimento, ainda tentando esconder seus sentimentos da garota que obviamente estava apaixonada por ela. Potter tinha visto o jeito que a ruiva olhava para ela quando ambas estavam juntas. Outra razão pela qual ele terminou com ela.

Algum tempo depois, James finalmente avistou Regulus na mesma sala que ele, conversando com Barty e Evan. Era óbvio que ele tinha acabado de chegar ao cômodo, porque o maior teria notado se ele estivesse lá há mais tempo. Pegando seu telefone, James enviou uma mensagem para o namorado.

Ele observou o mais novo pegar seu telefone e ler a mensagem, sorrindo enquanto olhava ao redor da sala em busca de James, finalmente pousando seu olhar nele. O moreno sentiu como se estivesse com tensão quando Regulus olhou para ele daquele jeito, e queria desesperadamente levá-lo para uma sala vazia.

Black respondeu com alguma mensagem e, antes que ele percebesse, os dois estavam conversando um em cada canto da sala, mas era como se estivessem lado a lado. James sorriu para algo que Regulus mandou, prestes a digitar uma resposta quando foi interrompido por um grito de gelar o sangue.

A cabeça dele ergueu-se na direção do som e então ele correu, rezando para que nada de ruim tivesse acontecido. Ele parou quando encontrou Mary parada na porta de um banheiro, olhando para algo com olhos arregalados e mãos trêmulas.

Lentamente, James caminhou e se aproximou da garota, olhando por cima do ombro e sentindo seu estômago embrulhar ao avistar Lily, esparramada no chão com uma poça de sangue embaixo dela. Sua camisa estava encharcada de sangue e tinha cortes onde uma faca provavelmente a esfaqueou.

Potter sentiu sua cabeça girar, ouvindo um zumbido em seus ouvidos enquanto olhava para sua amiga, morta no chão. Como isso pôde acontecer? Como Lily poderia estar morta? Quem fez isto? Perguntas atormentavam sua mente, mas ele estava muito ocupado tentando processar que Evans estava morta para pensar adequadamente sobre o que aquilo poderia significar.

As pessoas estavam se aglomerando ao redor deles. Houve gritos. Soluços. Alguém gritou sobre um cadáver e então todos correram em direção à saída. Mary saiu, chorando enquanto corria, e James ficou lá, olhando para o cadáver da ruiva

Alguém assassinou Lily. Havia um assassino na casa e ele a matou. Lily, a garota com a maior nota da sala. A garota com quem James riu, até chegou a amar. Ela estava morta. Lílian estava morta.

O moreno sentiu uma mão em seu ombro e foi trazido de volta à realidade, virando-se e encontrando o rosto em pânico de Sirius.

— Precisamos ir, companheiro. — disse ele, já guiando o amigo em direção à saída.

James, desorientado, deixou-se ser levado e quase saiu de casa até avistar Barty e Evan correndo juntos em direção à saída.

Regulus.

Horrorizado por tê-lo esquecido, James se soltou do aperto de Sirius e correu em direção a Rosier e Crouch, agarrando o pulso do último para que não pudessem escapar dele.

— Onde está Regulus? — ele perguntou.

Os meninos estavam em total pânico para pensar adequadamente sobre o quão estranho aquilo era, felizmente, então não questionaram por que ele queria saber.

— Eu não sei. — respondeu Barty, se soltando do aperto de James. — Ele disse que precisava encontrar alguém.

Com isso, os dois garotos foram embora, e James olhou ao redor da multidão que lutava para sair da casa, perguntando-se onde Regulus estava. O mais novo dos Black estava obviamente procurando por ele, e o maior não poderia partir sem saber se o namorado estava seguro.

— Cara, o que você está fazendo? Precisamos ir. — Remus disse quando eles conseguiram encontrar Potter novamente.

— Não podemos. — exclamou James. — Regulus ainda está aqui.

— Regulus está aqui? — Sirius questionou, surpreso.

James assentiu.

— Eu o vi no meio da festa, mas não vi ele sair e Barty e Evan disseram que ele ainda estava aqui.

Sirius olhou ao redor, como se o irmão estivesse bem atrás dele, mas não o encontrou.

— Ele provavelmente se foi, James.

— Ele ainda está aqui, eu sei disso. — o moreno disse balançando a mão inflexivelmente.

Antes que Sirius tivesse tempo de dizer mais alguma coisa, Mary correu em direção a eles, com marcas de lágrimas em suas bochechas e olhos aterrorizados olhando para o grupo desesperadamente.

— Não consigo encontrar Marlene. — ela soluçou. — Não posso ir embora sem ela, mas não sei onde ela está e não tenho certeza se ela está bem e-...

— Mary, acalme-se. — James disse suavemente, esfregando as costas da amiga. — Precisamos encontrar Regulus, para que possamos encontrar Marlene no caminho.

Mary acenou com a cabeça, nem mesmo questionando por que eles precisavam encontrar Regulus, e se inclinou para o toque de James, deixando-o confortá-la enquanto trocava um olhar com Sirius.

— Bem, é melhor encontrá-los rápido. — disse Frank. — Vamos, sigam-me.

Assim, o grupo de adolescentes vulneráveis e aterrorizados percorreu a gigante mansão, vasculhando todos os quartos do primeiro andar que puderam encontrar. Potter sentiu seu coração disparar e só podia imaginar que os outros estavam sentindo um medo semelhante. Seu olhar encontrou Sirius e uma vontade repentina de protegê-lo cresceu dentro de James.

Sirius e James eram melhores amigos. Irmãos. Almas gêmeas. São corações batendo em sincronia um com o outro. O moreno não podia deixar nada acontecer com ele, nem com o resto de seus amigos. Ele os tiraria de lá assim que encontrassem Marlene, que provavelmente estava com Dorcas, e Regulus.

A casa ficou em silêncio, já que todos os outros fugiram dela. James assumiu a liderança, abrindo lentamente as portas e espiando dentro delas. Foi quando chegaram ao último corredor do primeiro andar que as encontraram.

Dorcas e Marlene, com as mãos ensanguentadas a centímetros de distância, quase como se estivessem se alcançando, olhos fechados e rostos tranquilos.

Elas estavam mortas.

SCREAM  ㅡ  starchaserOnde histórias criam vida. Descubra agora