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VI. CHAPTER SIX

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     ELES CORRERAM PARA UMA SALA um pouco mais adiante, uma que James se certificou de ter apenas uma entrada antes de barricarem. Era uma sala de estar extravagante, e enquanto o moreno empurrava tudo o que podia na frente da porta, Sirius ajudou um Remus mancando a ir em direção ao sofá e deitar-se lentamente.

James se recusou a pensar no que aconteceu. Recusou-se a pensar no que Frank fez por eles. Em vez disso, ele concentrou todos os seus esforços em barricar a porta e tornar impossível a entrada do assassino. Ele estava cansado de ver seus amigos morrendo e sendo incapaz de salvá-los.

No entanto, assim que Potter terminou de barricar a porta, todas as emoções que ele estava reprimindo e tentando ignorar enquanto estava preso naquela casa com um assassino, vieram correndo para ele de uma vez. Ele caiu de joelhos, sentindo-se sufocado pela culpa envolvendo seus pulmões, tornando difícil respirar.

James havia deixado Frank para trás. Ele tinha acabado de deixar um de seus amigos para morrer, quase que totalmente indefeso, exceto por um estúpido taco de beisebol. Ele salvou sua própria vida em vez da vida da pessoa pela qual sentia uma enorme admiração durante toda sua adolescência. E como se tudo aquilo não pudesse piorar, ele permitiu que Frank se jogasse para os braços da morte, como se isso não importasse. Mas importava, pois ele, Sirius e Remus se importavam com o Longbottom. Só que agora ele estava escondido, enquanto era bastante provável que o mais velho estivesse sangrando no tapete enquanto o assassino procurava pelos outros.

E Peter. O moreno não conseguia nem pensar nele, sentindo como se seu coração fosse arrancado sempre que lembrava de seu amigo. Ele havia prometido mantê-lo seguro, prometido que iria protegê-lo e ainda assim Peter havia morrido, e ele nem estava lá para tentar impedir isso. A culpa estava por toda parte, ao seu redor, sufocando-o. Ele deveria ter feito isso, deveria ter feito aquilo, tentado fazer isso, possivelmente feito aquilo. Era demais, e James sentiu como se estivesse morrendo, como se não devesse estar vivo porque seus amigos não estavam. Eles deveriam estar vivos, não ele, mas era ele quem ainda respirava. Por que ele deveria viver enquanto os outros morriam?

— James, James, acalme-se.

Uma voz. A voz de Sirius. Sirius, seu melhor amigo. Uma das pessoas com quem ele mais se importava no mundo inteiro. Sirius ainda estava vivo.

Esse fato foi o suficiente para trazer James de volta ao presente, e então ele começou a chorar no ombro de Sirius, soltando suspiros dolorosos e trêmulos enquanto lamentava a perda de todos os seus amigos. Da família dele. Black estava lá o tempo todo, segurando-o enquanto ele chorava. Sirius não derramou uma lágrima, mas, novamente, ele normalmente não chorava, preferindo reprimir suas emoções mesmo em momentos como este. Especialmente em tempos como aqueles.

SCREAM  ㅡ  starchaserOnde histórias criam vida. Descubra agora