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                                    Luna ✨🏝️

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Luna ✨🏝️

Pedi um lanche pelo aplicativo, comi enquanto via minha série. Fiquei pensando no meu dia e acabei pegando no carro indo até à praia.

Estacionei o carro e caminhei em direção à areia. Descalcei-me e sentei-me de frente pro mar.

Meus pensamentos vão para Helena, como poderei ajudá-la ? Como ajudar seu irmão ? Analiso o quanto ela sofreu com a perda do pai, o afastamento do irmão, mas o pior a sua rejeição à morte do pai.

Pedi opinião a um amigo psicólogo meu que me disse para agendar 2 vezes por semana e para eu fazer o meu melhor que irei conseguir.

Sei a dor que ela sente po, perdi meus pais com 20 anos, num acidente de carro, fiquei sozinha, sem ninguém para me amparar. Até que conheci a Júlia e meus dias são melhores do lado da minha melhor amiga.

Tenho também o Bernardo, cujo vulgo Trovão, dono do Complexo da Maré. Ele é traficante e nunca o julguei, sempre o apoio apesar de achar que ele tem competência para melhor.

Levantei-me, sacudi as calças e calcei as havaianas. Caminhei até o quiosque que tinha perto da praia e pedi uma água de coco. Sentei-me numa mesa mais afastada, pegando o meu caderno e fazendo o cronograma da terapia de Helena.

Helena: Eai, doutora, tudo bem? — disse sorrindo, ao lado de um moreno gostoso pa porra!

Ouvi uma voz doce e logo olhei na direção e levantei-me.
Eu: Olá, Helena. E por favor só Luna. Tudo bem e você? — disse me sentindo envergonhada, por o moreno estar a olhar em minha direção. — Peço desculpas pela roupa. Não estou no meu horário de trabalho. — apressei-me a dizer.

Helena: Sem câo Luna. Esse aqui é meu irmão Coronel. — falou apontando com a cabeça para o moreno.

Eu: Satisfação, Luana Silva, psicóloga da sua irmã. — disse encarando aqueles olhos, tentando entender o que transmitiam.

Coronel: Satisfação, doutora. — disse pegando minha mão para cumprimentar. Aquela voz rouca ...

Eu: Vou indo Helena, mando mensagem marcando nossa próxima consulta. — disse pegando meu telefone e guardando no bolso. — Prazer Coronel. — disse por fim, saindo dali.

Entrei no carro e fui para casa. Entrei em direção ao quarto, pus o celular pra despertar e no carregador.
Escovei os dentes, liguei a TV e deitei-me.

Fiquei pensando no quanto o Coronel era gostoso. Observei sua cara séria sempre, seus olhos intensos, seus músculos detectáveis pela sua roupa.

Sem Medo de Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora