019

4.8K 284 14
                                    

                                  Luna ✨🏝️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Luna ✨🏝️

2 dias depois...

Nestes dois dias não tive notícias do Coronel, desmarquei minhas consultas não estava em condições de atender ninguém. A Helena me ligou várias vezes e me mandou um monte de mensagens, apenas respondi que tava tudo bem e que precisava ficar sozinha.

Passei esses 2 dias em casa, pensando no que podia fazer, mas cheguei à conclusão que não havia nada a fazer. Apollo escolheu se entregar ao vício e eu sempre lutei contra.

Não estou o julgando, pois sou formada e com o tempo percebi, que ele entra no vício e eu tiro as pessoas do vício.

Sai dos meus pensamentos quando a Júlia entra no quarto e caminha até a janela.

Júlia: Luna, tens até ao final do dia para sair da minha casa. — disse sem me olhar.

Eu: Como assim? Que se passa? — perguntei sem entender nada.

Júlia: Eu só fiz amizade com você porque precisava de um trabalho e você de uma casa. Nunca gostei de você e agora que vejo que está se afundando com o Coronel, não te quero mais aqui. — disse como se a nossa amizade não tivesse valido nada.

Eu fiquei em choque não estava conseguindo assimilar nada. Até que sinto minhas lágrimas escorrem pelo resto e olho na direção da Júlia.

Eu: Eu.... eu... nunca mais te quero ver. Sai daqui, Júlia. — pedi, contendo as lágrimas.

Já a tinha achado estranha comigo, não queria conversar, veio me tentar dar palpite sobre Coronel.

💭E agora o que eu vou fazer da minha vida ? Porque tudo tá dando errado na minha vida? 💭

Com tudo arrumado nas minhas 4 malas, sai dali deixando a chave em cima da mesa da cozinha e entrei no meu carro. Pesquisei na net um hotel próximo e dirigi até lá.
(...)

Abri os olhos devagar, sentindo a dor de cabeça me dominar, me levantei e caminhei até a minha mala e peguei um comprimindo, o tomando.

Fiquei alguns minutos processando tudo o que acabou de acontecer e em meio de lágrimas fui em direção ao banheiro e tomei banho de banheira com sais minerais.

Podia afirmar que tinha medo do que a vida do Coronel podia fazer com a minha, mas não era só isso, havia sentimentos e medo de acabar uma coisa que mal começou.

Peguei uma roupa e vesti. Sai do hotel e caminhei até meu consultório. Chegando lá encontro Helena, em pé junto à porta.

Eu: Helena? Está tudo bem? — perguntei, envergonhada por ter ignorado suas mensagens.

Helena: O que eu fiz para você Luna? — perguntou com raiva na voz. — Me fala cara.

Eu: Helena, calma, vamos entrar e conversar, por favor. — disse abrindo a porta.

Sentei me na minha cadeira e a Helena sentou-se ao lado da janela.

Eu: Helena, eu peço desculpa por ter ignorado você, mas eu precisava desse tempo para mim. — disse sincera.

Helena: Só queria saber o que se passa, vc me ignora, meu irmão não sai do quarto. — disse suspirando.

Eu: Vou te explicar. — disse caminhando até ela.

Expliquei o que aconteceu com o seu irmão e ele entendeu a minha reação.

Eu: E a Júlia me expulsou de casa... — disse por fim, respirando fundo e limpando as lágrimas.

Helena: Como assim? — pergunta preocupada.
— Disse que nunca foi minha amiga e que só me aceitou na sua casa porque precisava do emprego que lhe propôs. — Não te preocupes Helena, eu me safo. — disse-lhe abraçando. Nem pensar, me diz onde passou a noite, Luna.

Eu: Passei num hotel, te mando a localização. — retribuiu o abraço.
(...)

Cheguei ao quarto de hotel e fui direto para o banheiro. Fiz minha higiene pessoal e vesti meu pijama. Deitei-me na cama, mexendo nas redes sociais, quando ouço o bater da porta. Fiquei pensando e só podia ser Helena era a única que sabia onde me encontrar.

Quando abri a porta me deparei com Coronel na porta de cabeça baixa. Olhei na sua direção e lhe dei passagem para entrar.

Eu: O que faz aqui? — as palavras não queriam sair da minha boca.

Coronel: Quero bater um lero contigo. — disse me olhando sério.

Eu: Apollo, por favor, se você veio aqui para discutir, lamento informar mas não quero. Pode sair. — disse caminhando até a cama.

O que menos queria era acabar discutindo e brigar, visto que não nos resolvemos ainda e nem sei se vamos.

Vi que ele seguia cada movimento do meu corpo e por fim encarou meus olhos, caminhando até mim.

Coronel: Colfoi, Luna? Me escuta só uma vez, porra. — falou mais alto que o normal.

Eu: Já viu como você acha que é fácil resolver seus problemas? — falei o encarando.

Coronel: Eu sei que tou no erro, mas me ajuda. Eu não sabia que ia estar sentindo isso e não saber explicar ou demonstrar. — passou a mão no seu rosto. — Me desculpa, por favor.

Eu: Não Apollo, as coisas não funcionam assim. Você tem sua família, seus amigos lutando para você sair do vício mas você escolheu se afundar mais e não vou permitir que você me leve junto com você. — disse sincera e vi que ele limpou uma lágrima que descia do seu rosto.

Coronel: É por isto aqui? — disse tirando a droga do bolso e pegou na minha mãe e nos levou até ao banheiro, jogando tudo fora na minha frente.

Eu: O que quer me dizer com isso? — perguntei com a voz tremida, me sentia nervosa.

Coronel: Que se para ficar com vc eu preciso parar com esta merda de vício eu largo, po. Só não desiste de mim, por favor. — disse levando uma das suas mãos até meu rosto fazendo carinho.

Sem Medo de Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora