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                                  Luna 🏝️✨

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Luna 🏝️✨

Se existe uma palavra que possa descrever o que estou sentindo, essa palavra é felicidade. Coronel consegue me surpreender cada vez mais.

Quando eu vi minha clínica ali, eu fiquei sem reação, só tenho a agradecer por ter me dado essa felicidade. Eu sei que ele teve a ajuda de Helena. Ela me enrolou por 2 semanas seguidas.

Eu senti Coronel estranho mas nunca passou pela minha cabeça que poderia ser isto. E fiquei ainda mais comovida com o seu pedido de namoro. Coronel me faz feliz com um simples bom dia.

Acordei e vi que eram 07h00. Olhei e vi Coronel dormindo agarrado a mim. Esse homem tem medo que eu me vá embora só pode. Me aperta com uma força.

Eu: Amor, preciso ir ao banheiro. — disse fazendo carinho no seu rosto e o vejo resmungar. — Não vou fugir não.

Coronel: Tá bom vida, vai lá. — disse me dando um selinho. — Bom dia.

Eu: Bom dia, preto. — disse saindo da cama e correndo em direção ao banheiro.

Fiz meu xixi matinal e escovei meus dentes e caminhei até a cama novamente. Me deitei e o Coronel logo veio me agarrando.

Coronel: Vida, dá tempo de eu mamar um pouquinho? — pede fazendo biquinho.

Eu: Dá sim meu amor. — disse beijando seu biquinho.

Ele agarrou meu seio e começou a sugar devagar. Peguei meu celular, vendo minha agenda com a mão direita e com a esquerda fazia carinho no seu cabelo.

Deixei-o mamar até dar 07:45 e depois nos levantamos. Fizemos nossa higiene pessoal e nos vestimos. Tomamos o pequeno almoço em família e Dona Márcia e Helena saíram. Arrumei a cozinha e depois chamei Coronel para irmos também.

Coronel me deixou em frente à clínica e seguiu para a boca.
Abri as portas da clínica e entrei. Caminhei até minha sala e sentei-me.

Fiquei lembrando de tudo o que vivi em tão pouco tempo. Foi tudo tão intenso mas me sinto feliz. Fiquei feliz pelo Bernardo e Apollo se terem entendido.

Flashback on
Tive uma conversa com Bernardo em relação ao Coronel, disse-lhe que não iria escolher entre nenhum. Eu não tenho nada a ver com as coisas que aconteceram no passado. Bernardo respeitou minha decisão e disse que podia contar com ele para tudo.

Estava deitada na cama, quando Coronel entrou no quarto e caminhou até mim me beijando.

Coronel: Amor, vamo numa resenha que vai haver para os donos dos morros? — pediu olhando para mim.

Eu: Vamo amor, mas queria falar com você sobre um assunto. — disse me sentando na cama e segurando sua mão.

Coronel: Que se passa, tá me assustando. — disse nervoso.

Eu: Calma. — Eu conheço o dono de um morro, não disse nada porque nunca veio em nenhuma conversa nossa. — disse tudo de uma vez e vi-o passar a mão na barba.

Coronel: Quem é, Luna? — disse em um tom mais frio.

Eu: Pode parar, você tem que me deixar terminar cara. Não tira conclusões precipitadas, por favor. — disse segurando sua mão com mais força. — Bernardo, dono da maré. — Vi os olhos deles mudarem para um tom de culpa. — Eu sei o que se passou e quero que você entenda que Bernardo só queria seu bem. Não tem que fazer as coisas porque eu peço e sim porque você sente que tem que fazer. — disse olhando nos seus olhos.

Coronel: Eu sei preta, eu errei como ele. — disse baixando a cabeça. Eu segurei seu rosto com as duas mãos.

Eu: Meu amor, você reconhecer seu erro, já é tão bom. — disse lhe deixando um beijo na bochecha. — Vamos nos arrumar.

Nos vestimos e saímos em direção ao galpão. Quando chegamos lá vi que era uma zona afastada da cidade e escondida. Entrei e vi vários traficantes com mulheres aos colo, várias mulheres com cordões de ouro enormes com os vulgos dos traficantes. Meu Deus do céu.

Caminhamos em direção a uma mesa cheia de homens que nos encararam e depois puxaram papo com Coronel.

Xxx: Eai, parceiro, tá de fiel? — pergunta olhando para mim.

Coronel: Minha mulher. — disse sorrindo para mim.

Xxx: Jaê. — disse simples.

Eles ficaram conversando e eu fiquei um pouco à toa até ver Bernardo e Brunão caminharem em direção a nossa mesa.

Trovão: Eai. — disse sério. Veio em minha direção e deixou um beijo na minha testa. — Como cê tá gatinha?

Eu: Estou bem e você, gatinho? — perguntei, passando meus braços em volta do seu corpo.

Trovão: Estou suave, gatinha. — disse desviando o olhar para Coronel, que nos olhava atentamente.

Brunão: Eai, loura. — disse olhando para mim.

Eu: Eai, Brunão.

Ficamos conversando até que notei que estava só eu, Coronel, Bernardo e Brunão na mesa.

Coronel: Bernardo. — disse, chamando a atenção de todos na mesa. — Queria bater um papo contigo.

Trovão: Só tô de ouvidos. — disse se ajeitando na cadeira.

Coronel: Peço desculpa pelo meu comportamento com vc, sou sujeito homem e sei assumir meus erros. — Sei que pode ser tarde demais, mas me desculpa. — vi a sinceridade em seus olhos ao falar.

Trovão: Olha Apollo, eu te vi se afundar, eu estava lá e você me mandou embora, todas as vezes. Doeu e eu me cansei. Mas vejo o quanto você melhorou. Sei que tem dedo da Luna, mas não importa. Você assumiu seu vício e agora está conseguindo lidar com o processo mais difícil, mas sei que você será capaz. — disse se levantando e abraçando Apollo.

Coronel: Sempre juntos, irmão.

Ficamos o resto da festa dançando e conversando. Fiquei feliz, tinha os dois homens mais importantes ao meu lado. Meu namorado e meu melhor amigo.
Flashback off
(...)

Saí da clínica e Coronel já estava me esperando na porta.

Coronel: Como correu seu dia preta? — disse me beijando.

Eu: Bem e o seu, preto? — perguntei retribuindo o beijo.

Coronel: Está melhor agora. — Falou e eu me montei na garupa da sua mota e fomos para casa.

Entramos em casa e Helena veio toda contente me mostrando-a o site da clínica que tinha criado. Fiquei super contente ao ver que Helena se esforçava por a clínica como eu.

Eu: Obrigada meu amor. — disse lhe beijando a testa.

Lena: Tudo por vc, loirinha. — disse me abraçando.

Ficamos conversando por mais um tempo, até que fui em direção ao quarto. Entrei e vi Coronel jogado na cama mexendo no celular.

Sem Medo de Amar Onde histórias criam vida. Descubra agora