the moment i knew

fim angelical

Um tempo depois, de muita tensão no porão de Seito, ele já não via o sol a um tempo, ele ia realizar o primeiro teste com nanorobos, no mesmo tempo que eles poderiam salvar Edward, eles também poderiam o matar, era uma jogada arriscada.

Edward estava amarrado em um canto, Seito havia deixado ele lá sozinho, o coquetel de nanorobos clonados estava pronto, dependendo da reação de Edward isso poderia ser perigoso.

Seito calmo e apreensivo com a seringa na sua mão, injetou com presição a seringa no braço esquerdo de Edward e aguardou por um tempo, ele senta em uma cadeira do porão, estava um pouco cansado, ele dormiu muito pouco.

(Seito)
-Se eu não estiver preparado para qualquer reação... Ele pode me matar..

Do lado de fora do porão, Mattew estava sentando em um dos sofás, enquanto Keikai conversava com Niel.

(Keikai)
-Eu só queria informações sobre Edward, só isso, nem é pedir demais.

(Niel)
-Eu também queria muito saber de Edward.

Mattew parece estar irritado com muita coisa nessa hora.

(Mattew)
-Por que vocês estão tão preocupados com Edward? Nem o conhecem de verdade..

(Niel)
-E por que você parece tão incomodado comigo?

(Mattew)
-Não falei de você no singular, mas bom que pediu explicação, você é irritante em tudo que você faz, você entrou sem explicação em nossas vidas, e já acha que é da nossa família.

Niel está claramente incomodado com isso.

(Niel)
-Você quer que eu vá embora não é? Me despreza pelo que eu sou e pelo meu jeito?

(Mattew)
-Vai embora vai, desaparece dessa casa.

Keikai incomodada também se intromete na discussão.

(Keikai)
-Mattew! Não se pode falar assim com as pessoas!

(Mattew)
-Vocês não entendem como é sentir um amigo morrer, pois vocês não foram criados juntos, vocês não passavam o ano todo brigando, calem-se.

Mattew se retira bravo para a cozinha, ele abre a geladeira para beber um pouco de água, ele só queria que Keikai e Niel se retirassem e deixassem ele em paz, o clima fica pesado e desagradável para todos que estão na casa.

Já na mente de Edward.

O mar está cada vez mais turvo, Edward começa a descer cada vez mais rápido, seus ombros estavam sendo cobertos por toda aquela água.

(Voz)
-Parece que você está chegando ao fim Edward.

(Edward)
-É para rir? Chorar? O que você quer eu faça com essa informação?

(Voz)
-Não sabia que quando alguém perdia a consciência, ela ficava tão mal educada.

(Edward)
-Te agredi com palavras? Isso não existe, palavras não tem mãos, nem dedos.

(Voz)
-Não disse em nenhum momento ter ficado "agredido" por você, esqueceu de tudo, mas aprendeu a colocar palavras na boca dos outros, que feio.

(Edward)
-Só cala boca, se coloque no meu lugar e pense quão enervante você é para mim.

(Voz)
-Agora que você falou, vou ficar com você até o fim da minha e sua existência, agora você dê um jeito de me suportar.

(Edward)
-Seu desgraçado, por que se esconde atrás dessa voz estranha?

(Voz)
-Eu..

Uma porta aparece no centro do oceano.

(Edward)
-O que é isso agora?