IRRESISTÍVEL (WANTASHA- G!P)

8-PRIMEIROS SINAIS

NATASHA

Depois de prensenciar Kate e Wanda protegendo meu filho e seus amigos, eu fiquei ainda mais encantada com a garota doidinha. Desde o inicio as duas tem se mostrado muito legais, tanto no trabalho quanto como vizinhas. Mas o que elas fizeram foi de longe a coisa mais incrível que já fizeram pelo meu menino.

Eu iria interferir naquela confusão, Yelena e eu já estávamos prontas para entrar no meio. Mas entendi pelo olhar da ruiva que tudo estava sob seu controle. Então resolvi confiar nela e deixar que tentasse resolver. E saíram ainda melhor do que pensei.

Porém, notei que meu filho ficou recluso o restante da noite. Ele tentou se soltar um pouco mais na sorveteria, e até conseguiu disfarçar o fato de que algo ainda o incomodava. Mas eu sou mãe dele, o conheço há oito anos, e sei que não está bem.

Mesmo ele dizendo isso várias vezes com um sorriso disfarçado, em todas as vezes que perguntei se ele estava bem. Levi sabe disfarçar muito bem algo que o incomoda.

Mas eu achei melhor respeitar o espaço dele por enquanto. Melhor esperar ele se acalmar para depois tentar uma conversa sobre o que está o deixando assim. 

Então, para agradar um pouquinho meu menino de ouro, eu resolvi levar ele e sua irmã para tomarem café da manhã da cafeteria dos Danvers, o lugar preferido deles. Aproveitei que era meu final de semana de folga para dar total atenção para meus pequenos.

Yelena teve que ir para o departamento. Sempre revezamos, nos finais de semana. No caso apenas aos sábados, até às três da tarde. O resto do dia e o domingo fica encarregado dos agentes plantonistas cuidarem de tudo, e apenas nos passar os relatórios dos casos que pegaram nesses dias. 

- O que vocês vão querer comer?- Perguntei aos dois depois de nos sentarmos em uma das mesas perto da janela.

- Eu quero bolo de chocolate com muita calda.- Lívia falou toda empolgada.

- Ok, bolo de chocolate com muita calda.- Sorri para minha pequena hiperativa. - E você filho?- Levei meu olhar para o Levi.

Franzi as sobrancelhas ao notar o quanto estava distante e pensativo.

- Maninho, a mamãe está falando com você.- Lívia, balançou o irmão pelo braço trazendo sua atenção de volta para nós.

- Me desculpa, mãe. Eu não tinha ouvido.- Suspirou passando a mão nos cabelos cumpridos em nervosismo.

- Tudo bem. Só perguntei o que você vai querer comer?- Repeti. Ele sorriu fraco. Olhando na direção do balcão de atendimento e depois me olhou.

- O de sempre.- Balançou os ombros, sem muito ânimo.

Acenei lentamente, encarando seus olhos e tentando decifrá-los.

Levi sabe se tornar uma incógnita quando quer esconder algo. E faz isso tão bem feito, que até mesmo ele acaba se convencendo.

Acenei para um dos atendentes que passava entre as mesas, e esperamos menos de meio minuto para que a mulher morena viesse nos atender.

- Oláa, bom dia. Quanto tempo não vejo vocês por aqui.- Ela falou com seu costumeiro e simpático sorriso no rosto.

- Bom dia, tia Alex.- Lívia, como de costume, se levantou na cadeira e abraçou o pescoço da mulher e foi igualmente atribuída.

- Muito bom dia princesa, senti falta desse abraço.- Beijou a bochecha da minha filha antes que ela se sentasse. - Eai garotão, como vai?- Bagunçou os cabelos dele.