IRRESISTÍVEL (WANTASHA- G!P)

13- A ÚLTIMA ROMÂNTICA

NATASHA

Não tem jeito melhor de ser acordada sentindo a pele quente de quem gostamos contra a nossa. Na verdade, fui acordada com muito beijo. Beijos por todos os cantos do meu rosto.

Como eu poderia resistir a essa garota? Como eu seria capaz de dizer não a suas palavras doces na noite passada? Quando se tem uma Wanda em cima de você, com os olhos brilhando fazendo declarações lindas e melosas, você não tem escapatória.

Ela é literalmente uma maldita feiticeira, que chegou na minha vida, com esse jeitinho todo sorrateiro e moleca, simplesmente lançou um feitiço dos bons em mim. Pois eu jurava que nunca mais seria capaz de me apaixonar novamente depois de todo trauma do último relacionamento.

Wanda tem um jeito peculiar que me atrai de todas as formas. É um jeitinho único, somente dela, algo que nunca vi em nenhuma das mulheres com quem já fiquei. Nem mesmo na minha ex. E olha que foram anos de relacionamento. Não sei explicar o que é, mas essa garota, tem o dom de me fazer sentir única e especial sem precisar abrir a boca para dizer qualquer palavra.

- Você não vai sair pela janela, Wanda.- Olhei sério para ela, enquanto a observava terminar de fechar os botões da camisa.

- Vou sim, não vamos correr o risco de um dos seus filhos acordarem e me ver saindo de fininho pela porta. Principalmente o garoto. Ele não é bobo e iria sacar na mesma hora.- Retrucou vestindo a boxer.

- Eles estão dormindo, meu bem. Ainda nem é seis e meia. É sério, eu morro de medo de você cair dessa escada toda vez que sobe ou desce por ela.- Me aproximei e abracei seu pescoço. Ela prontamente grudou em minha cintura com força.

- É bonitinha você toda preocupada com minha segurança...

Ao terminar de falar, grudou em minha boca em um beijo de tirar o fôlego. Me derreto inteira toda vez que sinto essa língua quente e gostosa acariciando a minha em um ritmo lento.

- Hmm... Eu juro que nunca mais abro essa janela se não sair pela porta.- Falei em meio ao fôlego quando separamos nossas bocas.

- Não faria isso.- Balançou os ombros.

- Vai mesmo pagar pra ver?- Indaguei em tom firme com a sobrancelha levantada.

Ela ficou me encanrando e até tentou fazer gracinhas na tentiva de me distrair e fazer com que eu recue minhas palavras.

- Nossa, às vezes você me dá medo.- Me mantive firme e até um pouco fria diante das suas brincadeira.

Até que ela se rendeu.

Saímos de fininho e em silêncio pelo corredor. Descemos as escadas e já no meio da sala não resistimos e fomos aos tropeços e pegação até a porta onde prensei ela. Com uma mão agarrei firme em seu pescoço e sem quebrar o beijo ouvindo ela gemer baixinho na minha boca, tateei o painel digital ao lado para desativar a porta.

- Se não... Pararmos, eu vou... Te carregar para cima de novo... E...- Sua fala morreu quando mordi seu mamilo por cima da camisa. - Hmm, gata selvagem.- Usou todo seu sotaque delicioso.

- E o que? Acho que não terminou de falar.- Sorri com malícia e apertei seu pênis por cima da cueca. Que já estava bem ereto e pulsante dentro do tecido o que me fez sorrir ainda mais.

- Não provoca...- Usou tom de alerta com os olhos cerrados. Soltei uma risadinha dando um último beijo em seus lábios.

Wanda deu um passo para o lado quando o click das travas soaram. Coloquei a mão na maçaneta e antes de conseguir puxar ela me agarrou mais uma vez me fazendo rir no meio do beijo.